sábado, 29 de novembro de 2014

Luta pela liberdade perdida

Numa sociedade com princípios e valores cada vez mais invertidos há os que tentam ser diferentes, fiéis à sua própria identidade, evitando ir por caminhos já percorridos que não levam a lado nenhum. Mas para isso é preciso muita coragem, determinação e foco, sem nunca se deixarem abater pelo medo de represálias. Henrique e Leonor eram assim. Tinham-se conhecido muito novos, através de amigos comuns, mas as vicissitudes da vida fez com que perdessem o contato durante alguns anos.

Num belo dia de março, com cheirinho a primavera lá fora, voltaram a encontrar-se através da rede social do facebook e, desde aí, nunca mais e largaram. Ambos tinham passado por muito na vida, com algumas mágoas e desilusões à mistura. Muitas vezes sentiram-se sós no meio de uma multidão porque se julgavam incompreendidos e pensavam que o problema estava neles.

- Será que eu estou errado? – pensou tantas vezes o Henrique, assim como a Leonor. Apesar de tudo nunca se deixaram ir em rebanhos, afinal tinham o seu próprio mundo onde se recolhiam e escapavam, nem que fosse por algumas horas, de tudo o que se passava lá fora. Naquela sociedade com a qual nunca se identificaram. Não se consideravam anti-sociais mas fazia-lhes muita confusão o facto de serem poucos o que realmente diziam aquilo que pensavam e sentiam. Quase todos seguiam pelo politicamente correto porque afinal esta é a forma mais fácil de conviver com os outros. Mas eles não queriam ser assim. Muitas foram as vezes em que criaram algumas hostilidades só pela sua grande frontalidade. Eram muito terra à terra, tinham uma forma própria de pensar, seguiam pela sua cabeça e nunca se deixam levar pelos demais.

Consideram-se revoltados por natureza e muitas foram as lutas em que participaram em prol dos direitos outrora adquiridos e que estavam a ser violentamente tirados aos cidadãos. Ambos completavam-se, diziam ser duas almas num só corpo e desde o dia em que se reencontram nunca mais se sentiram sozinhos. Afinal tinham-se um ao outro e felizmente alguns amigos verdadeiros com os quais sabiam que podiam contar em todos os momentos. Não era muitos, é um facto, mas mais vale poucos e amigos de verdade, do que muitos que só deixam criar falsas aparências.
Por vezes, a dureza do exterior era tamanha que tinham que se refugiar numa espécie de redoma invísivel aos olhos dos outros para bem da sua sanidade mental. Não se reviam em quase nada ou ninguém. Católicos não praticantes, a fé era algo de muito precioso que os guiava pela vida, sempre com Ele no pensamento e muitos anjos a mostrar-lhes a luz ao fundo do túnel.

Embora sem cor política não entendiam como é que as pessoas pouco ou nada faziam para lutar pelos direitos que tanto custaram aos nossos antepassados. Esta era a luta deles. Um dos seus propósitos de vida. A mudança de mentalidades não é fácil, afinal eles também não se consideravam melhores nem piores do que ninguém…apenas diferentes! Talvez por terem uma veia artística…o Henrique adorava desenhar caricaturas e a Leonor tinha uma queda especial para o artesanato…tinham uma percepção mais clara, embora imperceptível aos olhos dos outros, das coisas, do mundo, das pessoas.
Tantas vezes, em conversa um com o outro, se lembravam do 25 de abril de 1974…não eram nascidos na altura mas a história dessa grande reviravolta em Portugal estava-lhes
 gravada no coração. Admiravam e idolatravam muitos dos famosos e, alguns já desaparecidos, capitães de abril pelo seu arrojo e coragem em dizer “basta”. E, gostavam de ver esse sentimento de força, já presente na alma lusitana desde o tempo dos descobrimentos, novamente aceso por entre as massas.

Claro que por serem assim tinham um grupo muito restrito de pessoas com quem partilhavam as suas emoções e sensações, embora sem entrar na profundeza das grandes questões porque sabiam que, no fim de contas, pouco ou nada adiantaria. A mudança começa por dentro e tem de partir de cada um de nós. Não eram os profetas da verdade. O que os guiava era a sua própria forma de entender a verdade e a liberdade. Muitas das vezes, nos seus trabalhos, sentiam-se postos de parte, não porque não dessem o melhor de si, mas porque se recusavam a entrar em grupinhos e, desse modo, sabiam que muitos dos caminhos não se abriam. E será que eles queriam que fossem abertos? Talvez não. Talvez não fosse aquele o destino certo para duas almas que comunicavam através de um olhar.
Cansados de tantas discussões acesas que tiveram em várias alturas, porque tocavam em certos temas considerados tabus para muitos, optaram pela contenção verbal mas sem nunca perder a vontade de continuar a luta.

Participaram em muitas manifestações, defendiam até à exaustão o direito dos trabalhadores, das crianças, dos idosos, dos animais. Não se conformavam com os cortes e mais cortes em áreas intocáveis na sociedade, como por exemplo, a saúde e a educação. Fazia-lhes confusão a ilusão das aparências que se proliferavam a olhos vistos por cada esquina. Era vê-los passeando-se quem nem pavões, julgando-se superiores aos outros pelos bens que possuíam mas virados de cabeça para baixo pouco ou nada se aproveitava. Defendiam com unhas e dentes a prevalência do ser sobre o ter e sabiam, bem lá no fundo, por várias experiência vividas, que as aparências iludem, e de que maneira! As máscaras quando caem revelam a verdadeira identidade de alguns que se escondem durante anos e, nessa altura, não há volta a dar porque o confronto com a realidade é por demais horripilante.

Embora dessem muito valor aos sentimentos, à solidariedade, à entreajuda, à gratidão e ajuda ao próximo, tinham aprendido a ser um pouco mais frios, por vezes com alguma ironia à mistura, nunca baixando demasiado os flancos porque por muitas vezes foram enganados por pessoas interesseiras e ingratas, que só se lembravam da sua existência quando precisavam. Sabiam que esta era uma autêntica selva num país à beira do abismo, no qual tudo foi completamente invertido, escapando-se alguns seres ainda puros por dentro. Eram estas as excepções à regra, e ainda bem que as há, e que serviam como uma espécie de âncora que os fazia relaxar, quando navegavam de porto em porto, sempre que a tempestade acalmava.

Muitos confundiam também com a sua revolta com vitimização. Algo que até hoje nunca compreenderam. Não, não eram vítimas. Eram simplesmente duas almas revoltadas com a submissão de muitos às regras previamente definidas, sem se deixarem expressar em toda a sua plenitude por medo de represálias ou porque simplesmente isso não lhes convinha. Não entendiam o porquê destas atitudes mas depressa se aperceberam que não queriam entender porque nunca iria haver uma resposta plausível. Afinal a vida não é matemática, onde dois e dois são quatro. Cada cabeça sua sentença e os atos ficam para quem os pratica.
Estes eram dois dos lemas que os guiavam pela vida e embora não pertencessem a nenhum clã sentiam-se livres por dentro e isso expressava-se por fora. Tinham os seus próprios conceitos de liberdade e, às vezes, até se deixavam levar por uma utopia porque acreditavam que a mudança seria possível. Que as consciências pudessem finalmente despertar depois de anos e anos adormecidas. Que os gritos de revolta se fizessem ouvir bem alto. Que as más energias emanadas fossem extinguidas. Que os pensamentos fluíssem sem entraves. Que a justiça fosse igual para todos. Que a opressão aos mais pobres terminasse de uma vez por todas. Que nunca ninguém se achasse superior a outrem. Que nunca se espezinhasse as pessoas para alcançar os meios sem olhar a fins para os atingir.

- Seriam loucos? Talvez…mas são esses mesmos loucos que têm a coragem de empurrar a humanidade para a frente, sem a deixar ficar estagnada e parada no tempo. São eles que mexem com os estigmas, tentam acabar com tabus e preconceitos. E, sem eles a evolução e, quem sabe, a mudança nunca seria possível de ser sonhada e um dia tornada realidade.
A única coisa que os prendia era o trabalho. Era uma mistura estranha de sensações. Embora se sentissem contentes por terem um ganha-pão sentiam-se colocados numa prateleira, enquanto outros subiam à sua frente. De quando em quando alguém lhes limpava o pó, puxava o lustro, mas continuavam por lá, sabendo que não saíram da cepa torta…e tinham capacidades para tanto mais.

Sim porque tinham consciência daquilo que eram capazes de fazer, do seu valor enquanto profissionais mas como não faziam as jogadas de bastidores nada iria mudar. Tinham a certeza disso. Mas precisavam de trabalhar para sobreviver. Sim…sobreviver. Contando os tostões a cada dia, com contas e mais contas para pagar, responsabilidades às quais não podiam faltas, só que isso não lhes tirava o sorriso do rosto e a grande força interior. Tinham um sonho em comum e um dia iriam conseguir concretizá-lo. Aí sim sentiram que todo o esforço, todos os sapos engolidos, todas as lágrimas derramadas, todo o sofrimento não tinham sido em vão.

O segredo consistia em saber esperar! Para isso era necessário muita aprendizagem, concentração e determinação porque nunca se podiam desviar do que realmente queriam, não o partilhando com mais ninguém para evitarem qualquer tipo de negatividade que os puxassem ainda mais para trás.
- Para a frente é que é o caminho! E se hoje foi um dia mau, amanhã será de certeza um dia bem melhor. Temos é de dar graças todos os dias porque aquilo que somos, pelo amor, harmonia e paz que reina no nosso lar. Isso sim é o importante – dizia muitas das vezes para si própria Leonor.
E, assim, ia encarando mais um despertar, e por mais que lhe faltassem forças, porque os guerreiros também se vão abaixo, sempre sentiam algo que lhes dizia baixinho – “Não desistam. Tenham calma que a vossa hora vai chegar”. Era a voz dos anjos que tinham no céu. Almas bondosas e pessoas muito especiais nas suas vidas que tinham partido muito cedo mas deixaram um importante legado no coração de cada um.

Sempre pensaram terem nascido na década errada. E, como eles, também muitos tinham essa sensação. Reviam-se em pensamentos de grandes filósofos e escritores do passado, ao ponto de conseguirem sentir que pelo menos não estavam sós. Em tempos longínquos
outros também passaram pelo mesmo e através da escrita faziam do papel o seu confidente, deixando para a humanidade uma importante riqueza cultural. Amavam as artes, o teatro, a literatura, o cinema, a fotografia, qualquer forma de expressão artística os atraía e esse era um dos escapes para fugir à rotina e stress diário.

Enquanto a Leonor ficava na sua mesa imaginando e fazendo os seus trabalhos manuais, Henrique pegava no seu bloco e desenhava sem parar. Rostos que lhe surgiam na mente, sem saber de quem seriam. Caricaturas muito engraçadas que faziam a sua esposa e confidente esboçar um sorriso. E ele era o fã número um do talento da sua amada. Incentiva-a a continuar e a dar largas à sua criatividade. Este era mais um sentimento mútuo porque ambos se apoiavam e compreendiam-se melhor do que ninguém. Afinal eram almas gémeas que se tinham cruzado numa outra vida, voltando a encontrar-se no presente.

O futuro? Não pensavam muito nisso. Procuravam viver intensamente cada dia, cada momento, cada gesto por mais simples que fosse. Aí estava a real importância da vida e de a saber viver. Era um dia de cada vez. Mais um passo em frente. E mesmo que dessem dois para trás dariam mais três para a frente. Afinal a montanha-russa está sempre presente, com altos e baixos, o segredo está em saber contornar os obstáculos e retirar sempre algo de positivo.

Susana Cardoso

domingo, 23 de novembro de 2014

Mega Passatempo de Natal 2014

a Rafflecopter giveaway POR FAVOR QUANDO VISITAREM CADA PÁGINA NÃO SE ESQUEÇAM DE DEIXAR UM "GOSTO"....

ESTA É A PRINCIPAL REGRA...CASO NÃO O FAÇAM TEREI DE OS DESCLASSIFICAR...NÃO CUSTA NADA...É SÓ ABRIR A PÁGINA E DEIXAR UM LIKE COMO FORMA DE AGRADECIMENTO PELO GESTO DE SIMPATIA E GENEROSIDADE!

SE QUISEREM (OPCIONAL) PODEM DEIXAR EM CADA PAGINA UMA MENSAGEM DE AGRADECIMENTO :-)

MUITO OBRIGADA E JÁ SABEM....NÃO SE ESQUEÇAM DE DEIXAR UM "GOSTO" EM TODAS AS PÁGINAS!!!!!





Com o aproximar da quadra natalícia decidi avançar com mais um Mega Passatempo (ainda se vão juntar mais parcerias e mais prémios) e nada disto teria acontecido se não fosse a simpatia, a generosidade e o carinho de todas as administradoras das páginas/blogs que aceitaram o meu convite!

Não tenho palavras para agradecer um gesto tão lindoooo, sobretudo porque muitas das páginas envolvidas ainda não me conheciam, e aceitaram de imediato o meu convite!

Agradeço-vos a todas do fundo do meu coração e que Deus vos abençoe todos os dias!!!!
Como forma de agradecimento peço a cada participante o favor de deixar uma mensagem em cada página, colocando também o vosso gosto na mesma e, depois, deliciem os olhos com os magnificos trabalhos apresentados em cada cantinho! 

O passatempo arranca hoje e termina no dia 12 de dezembro

Por isso já sabem não percam esta oportunidade de ganhar um dos quase 20 prémios para outros tantos vencedores que estarão a ser sorteados e a escolha será feita através do random.org

Na sua maioria tratam-se de miminhos artesanais feitos com todo o amor, carinho, dedicação e muito trabalho...sem esquecer também a beleza (algo que todas adoramos) e as guloseimas (que tornam os nossos dias mais doces) !

Participem...para tal basta seguirem todas as regras dos vários tópicos do giveaway, nunca se esquecendo de deixar um GOSTO em cada página aderente...porque caso contrário as participações não serão válidas...sigam todos os passos, são simples, e fiquem a fazer figas para que sejam um dos felizes contemplados!


1 - Andreia Sousa



2 - Sandra Antunes


3 - Rita Carmo 


4 - Li Neves


5 - Natalia Daniela Barbosa


6 - Sapatinhos Cintilantes






7 - Ana Filipa Machado


8 - Ana Margarida Santos


9 - Fatima Martinho


10 -  Lili Ana


11 - Gizela Gomes Mota


12 - Rosalina Casinhas


13 - Ines Lopes Matos


14 - Filipa Bernardo


15 - Maria Macedo


16 - Maria Pinho


17 - Silvia Nunes


18 - Maria Araújo


19 - Vera Santos


20 - Lina Soares


21 - Alcina Loureiro



22 - Jesuina Rodrigues


23 - Ju Costa


24 - Claudia Patricia Costa



25 - Vania Madureira


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Inspirações

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mario Quintana

Soneto da perdida esperança

Perdi o bonde e a esperança.
Volto pálido para casa.
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.

Vou subir a ladeira lenta
em que os caminhos se fundem.
Todos eles conduzem ao
princípio do drama e da flora.

Não sei se estou sofrendo
ou se é alguém que se diverte
por que não? na noite escassa

com um insolúvel flautim.
Entretanto há muito tempo
nós gritamos: sim! ao eterno.
Carlos Drummond de Andrade

À DESCOBERTA DO AMOR

Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.
Mahatma Gandhi

Angels come in my direction


Sem chão...


Por mais forças que tenha
Sou quase sempre posta à prova
Não sei a razão desta turbulencia
Que abala toda a minha consciência!

Há um nó na garganta
Um sufoco cá dentro
Uma voz de revolta
Que me queima por dentro!

Tudo parece perdido
Sinto-me sem chão
Vagueio por essas ruas
À procura de uma solução!

Nada parece dar certo
Há sempre algo a rebocar-me
Quero tanto libertar-me
E encontrar o caminho correcto!

Não sei mais que fazer
As minhas crenças esgotam
Queria tanto compreender
De onde as más energias brotam!

Nunca fiz mal a ninguém
Sou amiga do meu amigo
Não guardo raiva nem rancor
Queria apenas ter a paz comigo!


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Malas..tendências Outono/Inverno 2014/15


Eu adoro malas...não resisto e a tendência desta nova estação deixou-se completamente fascinada, à excepção das malas com franja que eu não gosto muito...de resto adorei todas...as de formato quadrado, as em animal print, e as cores entre o castanho, cinzento, bege, azul e o tradicional preto estão entre o meu top de preferências!









Afinal sou bilionária!

Confesso que fico muito perturbada com os desabafos que por aí vou lendo sobre a falta de amor entre casais, que não existe amor verdadeiro, que todos os homens são iguais, que as mulheres são as que mais sofrem, que eles são sempre machistas e usam e abusam....enfim...sim eu até posso ser uma privilegiada porque encontrei a minha alma gémea, o meu maior tesouro, que faz de mim a mulher mais feliz do planeta.

Eh pah...afinal sou bilionária!!!!...sim porque vivo rodeada de amor, carinho, harmonia e muita compreensão aqui no meu lar, o que nos tem ajudado imenso a ultrapassar alguns dissabores que infelizmente estão a bater à porta de muitas famílias.

Mas não pensem que foi fácil percorrer todo este caminho! Já passei por muitas desilusões mas nunca deixei de acreditar no amor verdadeiro e que um dia iria ter o meu principe encantado...não veio a cavalo mas foi um reencontro que demorou nove anos...valeu a pena a espera :-) claro que nem todas as pessoas têm esta sorte, continuam a sofrer sem o merecerem mas há outras que também não dão valor ao que têm! Parece ser mais importante o ter do que o ser! E então aí as coisas de facto não avançam...só têm tendencia a piorar. Aliás, o pior que pode acontecer é idealizar a figura masculina que nos vai encher as medidas ---erro enorme---- jamais façam isso porque vão acabar por se desiludir! O que tem de ser para vocês assim o será...é o destino e eu acredito nele...claro que o podemos mudar mas o que está traçado acaba por acontecer!

Depois também há aqueles casais que não se entendem, que só discutem, e vivem numa fachada, em mutos dos casos, por causa dos filhos...claro que aqui quem mais sofre são as crianças mas não será melhor cada um seguir com a sua vida ao invés de os filhos serem obrigados a assistir a mais e mais discussões? Cada um é livre de fazer as suas próprias escolhas e caso se sinta aprisionado tem de dar um reviravolta, pensando no seu bem-estar e no dos que o rodeiam!

Também não existem homens perfeitos tal como não existem mulheres perfeitos. Todos temos os nossos defeitos e virtudes...os ensinamentos da vida vão dando aos mais conscientes a possibilidade de melhorarmos e mostrar mais as nossas qualidades...quanto aos outros ficam parados no tempo e acabam por se isolar num mundo de ilusões!

No fundo, o mais importante é nunca perder a fé e a esperança...acreditar que "para cada panela há um tacho", como sabiamente dizia a minha vó Zinda...pode demorar, eu estive 32 anos à espera, mas nesse dia, acreditem, a vossa vida vai dar uma volta de 360 graus. A partir daí, todas as más energias que pairam no ar não nos atingem mais, nem tão pouco as críticas infundadas, as invejas, as futilidades...porque com o nosso coração cheiinho de amor e a bombar tanto calor "os tristes e repudiantes restos" vindo de alguns seres ignóbeis que por aí andam são jogados para canto!

Façam por ser felizes, amem-se muito, cultivem a vossa auto-estima, não deixem que nada nem ninguem vos deite abaixo, valorizem-se, sejam educados, cultivem o amor e a amizade, lutem por causas, contra as injustiças, pratiquem o bem, sejam solidários com o próximo e ignorem, dando ao total desprezo, tudo que o vem de baixo...porque com esta atitude nada nos atinge! Só assim conseguimos sobreviver nesta selva em que se transformou a sociedade...ah e arranjem sempre o vosso refúgio, um mundo próprio onde só entra quem faz por o merecer...isto para bem da nossa sanidade mental (falo por experiência própria)

Beijinhos da Su

A minha luta


Fecho os olhos, rebobino o filme e tudo vai dar ao mesmo: não me encaixo neste mundo, nem tão pouco nesta sociedade.

O que vejo à minha volta dá-me asco, agonia, revolta...tamanha é a deturpação dos valores, dos princípios que se perderam, do materialismo que impera ao invés dos sentimos puros..como é complicado viver aqui e agora!

Talvez eu venha de um outro século, de uma outra era porque tenho a certeza que não pertenço a esta. Não sou anti-social mas as almas negras e ocas que por aí se passeiam levam-me a pensar que, aos poucos, o Homem está a dar cabo de si.

Há ainda os puros, os honestos, os que tentam alcançar os sonhos sem pisar em nada nem ninguém, são sinceros, empreendores, arriscam...e é por eles que faço a minha luta!

Quanto aos seres ignóbeis e mesquinhos são cá de uma futilidade extrema. Armam-se em superiores, em detentores da verdade suprema, tentam espezinhar os outros por maldade pura e dura...mas desses nunca rezará a história porque vivem ou irão viver o inferno que criaram ao seu redor.

Nunca serão livres. Nunca terão uma voz de verdade. Nunca terão salvação possível. Nunca terão paz de espírito. Cá se fazem cá se pagam lá diz o ditado. E eu acredito nisso. Na justiça divina.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Promoções de Natal


E já começam as promoções de  Natal...aproveitem os fantásticos preços destes produtos selecionados pela Catrice Cosmetics! 



domingo, 9 de novembro de 2014

Sabia que...?

Esta é uma nova rubrica que decidi começar na minha página no facebook...sempre tive curiosidade em saber a origem de tudo...e então esta é uma forma de partilhar convosco algumas das coisas que vou aprendendo...espero que gostem! 

Porque o saber nunca ocupa lugar...




O batom, preferência de 9 em cada 10 mulheres quando o assunto é beleza, surgiu no Egito, com Cleópatra. A rainha egípcia, Nefertite, também era adepta de pintar os lábios. Prova disso, é o busto exposto no Museu de Berlim, que mostra Nefertite usando batom.

No Egito Faraônico, as mulheres usavam “púrpura de Tyr” para pintar os lábios.

No século XIII, um monge de Piza descobriu o carmim de Cochinella, pigmento vermelho insolúvel em água, que deu novos ares ao batom.

Mas foi Rhocopis, um perfumista francês, quem inventou o chamado “bàton serviteur”, um tipo de massa feita de talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, e de cor vermelha, que passou a ser usada por mulheres para colorir a boca.

Inicialmente, o batom era visto como vulgar e usado apenas por atrizes e mulheres da vida. Mas, depois de um tempo, o produto se popularizou e conquistou o público feminino.

O batom ganhou de vez o mundo durante o século XIX. As donas de casa, mulheres de família, só adotaram oficialmente o produto durante a Primeira Guerra Mundial.

Em 1921, foi lançado, em Paris, o primeiro batom em tubo. E em 1930, os estojos de batom se tornaram sucesso de vendas nos Estados Unidos.

Uma curiosidade interessante sobre o batom é que, em 1770, o parlamento inglês proibiu o uso de pigmento nos lábios por achar que o batom era um artifício para seduzir e manipular os homens.



O rímel, um dos cosméticos mais utilizados pelas mulheres para dar mais volume às pestanas, foi inventado por Eugene Rimmel, talentoso perfumista francês, fundador da House of Rimmel, no séc. XIX.

Já o rímel moderno foi criado por um químico, T.L. Williams a pedido de sua irmã Maybel que lhe pediu que criasse algo fácil de usar.

Quando surgiu num tubo com um bastão de aplicação ficou mais atrativo para o mercado do que a antiga pasta de rímel. Essa mudança deu inicio aos produtos que hoje são comercializados.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Os que menos têm são os que mais ajudam!


Aqui está o mais recente artigo de opinião de minha autoria publicado no centenário Jornal de Santo Thyrso! Já tinha saudades de escrever sobre este tipo de matérias, totalmente diferentes do que faço no dia a dia no meu trabalho, porque aqui tenho a total liberdade de dar liberdada à "pena" e dizer tudo aquilo que me vai na alma! Esta foi a minha forma de reconhecimento aos milhares de anónimos que ajudaram na semana passada uma familia desfavorecida que estava em risco iminente de ficar sem casa devido a uma dívida de 1900 euros às Finanças! E, mais uma vez, voltou a ficar comprovado que os que menos têm são os que mais ajudam...não vi nenhuma figura pública ou alguém com posses (e são muitos no nosso país, onde os ricos aumentam a olhos vistos) a chegar-se à frente, disponibilizando-se para ajudar! Mas aqui a solidariedade dos que menos podem falou mais alto e faço uma vénia a todos eles!


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Dicas de beleza e saúde I





Se não cuidarmos de nós quem o fará? Este é um dos meus lemas de vida...porque é desde cedo que temos de começar a zelar por nós, evitando, sobretudo, o envelhecimento precoce da pele, que poderá ocorrer por diversos factores, entre os quais a poluição do ambiente, o stress, tabaco, etc. Vou agora apresentar-vos um conjunto de dicas de beleza e também de massagens de relaxamento para ficarem ainda mais lindas por fora e por dentro!
Espero que gostem...já experimentei algumas :-)


Para manter a pele bonita e hidratada:
-  Beber muita água - a água é um dos mais poderosos produtos naturais de beleza que existem. Beba em média de 2 litros por dia e a pele vai responder à altura.
Lavar o rosto com água morna ou fria - assim que acordar lave o rosto com água morna ou fria, isso "acorda" a pele para receber um creme hidratante, melhor ainda se tiver vitamina C.
Esfoliação - esfoliar a pele ajuda a eliminar as células mortas e atenuar linhas finas de expressão. Há excelentes produtos prontos no mercado de beleza, escolha os mais suaves. Mas se preferir fazer em casa misture um pouco de mel e açúcar e massageie a pele do rosto suavemente. Faça isso uma vez por semana ou a cada quinze dias.
Máscaras nutritivas - uma vez por semana adote a aplicação de uma máscara facial. Prefira as máscaras de contenham proteínas e ácido hialurônico, que fazem com que a pele fique mais hidratada e bonita.
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- Cortar um tomate e, em seguida, espalhar a polpa no rosto pode ajudar a limpar a pele. Deixe descansar durante uma hora e, depois, lave com água morna. Este é um ótimo remédio para a pele oleosa.

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- Não utilize sabonetes corporais no rosto. Os sabonetes faciais são formulados com activos e PH adequados para a pele do rosto, que é mais sensível e necessita de cuidados mais específicos.

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- As mulheres do antigo Egipto usavam a espuma da cerveja para hidratar e cuidar da pele.

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- Para dentes mais limpos poderá usar frutas e legumes como uma espécie de escova de dentes. As maçãs possuem enzimas que ajudam a limpar os dentes naturalmente.

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Sofre de dores nos pés? Dê a si mesmo uma massagem relaxante rolando uma bola de ténis na sola dos pés. Também pode usar uma bola de ténis para aliviar as dores nas costas, colocando-o entre você e a parede.

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- Se tem a pele oleosa procure um protetor solar em gel. O creme pode prevenir contra os raios ultra-violetas mas entupir ainda mais os poros.

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Esfoliante com mel
- meia chávena de chã de açucar mascavado
- 2 colheres de sopa de mel
- 3 colheres de chã de óleo de amêndoas doces

Misture todos os ingrediente. Humedeça um pouco o rosto e esfregue suavemente durante um minuto. Depois lave o rosto com água morna. Pode utilizar este esfoliante duas vezes por semana.

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- Para que a maquilhagem dure mais tempo envolva um cubo de gelo numa gaze e passe pelo rosto antes de fazer a make e aplicar qualquer tipo de creme. Ah e nunca se esqueça de retirar a maquilhagem, com um bom desmaquilhante, antes de ir dormir. Esse é um dos piores erros que se podem cometer.

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 - Evite usar roupas muito justas. Além de prejudicarem a circulação podem contribuir para o aparecimento da celulite e estrias, porque não deixam a pele respirar. Prefira por isso roupas mais leves e soltas. Além disso também se irá sentir muito mais confortável.

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- O verniz secou? Coloque umas gotas de acetona dentro do frasco, agite bem e estará pronto a utilizar. E se for o rimel que ficou seco? Entao aplique umas gotas de soro fisiológico. Et voilá...rimel como novo (já experimentei os dois truques e resultam na perfeição!

Fazer o que se gosta é uma dádiva

A minha experiência de vida permite me afirmar que uma das velhas máximas não podia ser mais certeira: Fazer o que se gosta é uma dádiva. Ti...