Os ícones de beleza e da moda disparam a uma velocidade
galopante pela sociedade que acabam por escravizar e consumir por dentro a
maioria das mulheres, sobretudo as que têm uma baixa autoestima. Muitas doenças
como a bulimia ou anorexia, passando pelo bullying, depressão profunda ou, em
casos gravíssimos, o suicídio, são algumas das consequências de tudo aquilo que
parece ser imposto como regra a ser seguida por todas.
Também tive os meus
traumas, os meus complexos, mas foi a vida que me deu grandes lições e fez de
mim a mulher que sou hoje. Cada uma de nós é perfeita à sua maneira e tem de
começar a olhar para si com olhos de ver, sem se importar com a opinião dos
outros, que na maior parte das vezes surgem de pessoas maldosas que apenas nos
querem atingir no nosso ego! Nunca deixem que vos façam isso. Somos sensíveis,
com o dom do milagre de dar a vida a outro ser, fortes e determinadas, cada vez
mais independentes e seguras de nós, temos amor para dar e vender e um coração
reluzente.
Gordas, magras, com celulite, o rosto redondo ou quadrado, de olhos escuros ou
claros, cabelo curto ou comprido, com nariz grande, lábios pequenos, sardas ou sinais
no rosto ou corpo, mãos grandes ou pequenas, dedos grossos ou muito finos, nada
disso importa quando gostamos de nós por aquilo que somos!
Eu olho para as pessoas com o coração e raramente me
deixo enganar com as aparências, que tanto iludem. Aprecio as pessoas bondosas,
simples, positivas, verdadeiras, puras e com as quais sei que posso contar em
todos os momentos! Porque há por aí muitos figurinos, a desfilar com os últimos
gritos da moda, toneladas de maquilhagem no rosto, armadas em superiores, mas
por dentro têm a alma tão suja e negra que chega a meter dó.
Não são precisos muitos ornamentos para ficarmos bonitas
porque cada uma de nós é especial da sua maneira, perfeitas dentro da
imperfeição, e isso sim é o mais importante para sermos felizes e encontrarmos
a nossa paz interior.
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