domingo, 8 de março de 2015

A ti mulher


Os ícones de beleza e da moda disparam a uma velocidade galopante pela sociedade que acabam por escravizar e consumir por dentro a maioria das mulheres, sobretudo as que têm uma baixa autoestima. Muitas doenças como a bulimia ou anorexia, passando pelo bullying, depressão profunda ou, em casos gravíssimos, o suicídio, são algumas das consequências de tudo aquilo que parece ser imposto como regra a ser seguida por todas. 

Também tive os meus traumas, os meus complexos, mas foi a vida que me deu grandes lições e fez de mim a mulher que sou hoje. Cada uma de nós é perfeita à sua maneira e tem de começar a olhar para si com olhos de ver, sem se importar com a opinião dos outros, que na maior parte das vezes surgem de pessoas maldosas que apenas nos querem atingir no nosso ego! Nunca deixem que vos façam isso. Somos sensíveis, com o dom do milagre de dar a vida a outro ser, fortes e determinadas, cada vez mais independentes e seguras de nós, temos amor para dar e vender e um coração reluzente.
Gordas, magras, com celulite, o rosto redondo ou quadrado, de olhos escuros ou claros, cabelo curto ou comprido, com nariz grande, lábios pequenos, sardas ou sinais no rosto ou corpo, mãos grandes ou pequenas, dedos grossos ou muito finos, nada disso importa quando gostamos de nós por aquilo que somos!

Eu olho para as pessoas com o coração e raramente me deixo enganar com as aparências, que tanto iludem. Aprecio as pessoas bondosas, simples, positivas, verdadeiras, puras e com as quais sei que posso contar em todos os momentos! Porque há por aí muitos figurinos, a desfilar com os últimos gritos da moda, toneladas de maquilhagem no rosto, armadas em superiores, mas por dentro têm a alma tão suja e negra que chega a meter dó.

Não são precisos muitos ornamentos para ficarmos bonitas porque cada uma de nós é especial da sua maneira, perfeitas dentro da imperfeição, e isso sim é o mais importante para sermos felizes e encontrarmos a nossa paz interior.




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