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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Aproveitem a promoção literária

Para pessoas que, tal como eu, adoram ler mas acham uma exorbitância o preço dos livros (depois queixam-se que as pessoas não lêem quando mesmo em feiras de livros nos deparamos com preços a rondar os 10, 15 euros por obra), nada melhor do que aproveitar a promoção da revista Lux. Por apenas 3.99€ podem adquirir títulos bastante interessantes....façam como eu que, de uma assentada, comprei dois e já comecei a minha primeira leitura intitulada "Maria Madalena - biografia" de Bruce Chilton. Posso dizer que estou a adorar e a devorar cada página, indo de encontro à minha teoria de que esta mulher teve um papel determinante no cristianismo.




quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A Promessa do Anjo

Título: A Promessa do Anjo
Autores: Frédéric Lenoir e Violette Cabesos
Título original: La Promesse de L’Angle, Éditions Albin Michel 2004
Tradução: Catarina Rocha Lima
Editora: Difel 82 - Difusão Editorial, Fevereiro 2006
Páginas: 438


Sinopse:
Mortes, Rituais, Segredos Milenares, Amores Proibidos, ao longo de uma história que perdurou no tempo…
Uma rocha na costa da Normandia açoitada pelas tempestades, um lugar de cultos primitivos celtas que foi santificado pelos primeiros cristãos: o Mont-Saint-Michel ainda não revelou todos os seus segredos. No início do século XI, os construtores de catedrais ergueram em honra do arcanjo Miguel, guia das almas ao Além, uma enorme abadia.
Mil anos mais tarde, Johanna, uma jovem arqueóloga apaixonada pela Idade Média e encarregue de levar a cabo escavações na célebre abadia beneditina, encontra-se prisioneira de um enigma no qual passado e presente se unem de forma estranha.
Mortes rituais, segredos milenares, amores proibidos do passado que renascem impetuosos no presente. A jovem arqueóloga tem de percorrer um caminho de volta ao passado, que a situa perante uma história que perdurou no tempo à espera do desenlace final, enquanto uma voz nos seus sonhos lhe repete: «Há que escavar na terra para aceder ao céu.» 


Opinião:
Comprei este livro depois de uma amiga minha ter visitado o tão afamado Mont-Saint-Michel e me ter encantado com todos os pormenores aliciantes daquela visita, além dos segredos cravados em cada rocha daquele catedral erguida num rochedo fustigado pelas tempestades, no século XI, em honra do Arcanjo Miguel. Este foi sempre, através dos séculos, um local sagrado. Desde o universo céltico pagão até ao cristianismo medieval, esteve profundamente ligado a práticas mítico-religiosas.
O entusiasmo inicial não saiu defraudado porque esta é uma obra super cativante que inevitavelmente teria de fazer parte da lista literária da minha vida. Pois é, tal como temos uma banda sonora para cada momento que passamos (eu pelos tenho J, achei por bem criar a minha própria lista literária, da qual fazem parte os livros que mais me marcaram nos últimos anos. E, este é um deles. Apaixonado por arqueologia e pela história, juntei então o útil ao agradável e confesso que os autores conseguiram mesmo transportar-me para aquele monumento sagrado, que só conhecia através de imagens e de um postal que a minha amiga me trouxe daquela ilha francesa.
Trata-se de uma história cativante, muito bem escrita, plena de suspense, e que prende o leitor em cada página. Por isso não foi de estranhar que tenha sido premiada com o “Prix des Maisons de la Presse 2004” e durante quase um ano esteve no top de vendas em França.
A obra conta a história de Johanna, uma jovem arqueóloga apaixonada pela Idade Média, que desde a infância ouve uma voz, nos seus sonhos, que lhe diz: "Ad accedendum ad caelum, terram fodere opportet" (Há que escavar na terra para aceder ao céu). Mil anos mais tarde, é incumbida da missão de fazer escavações na abadia beneditina e fica prisioneira de um enigma no qual o passado e o presente se unem de forma estranha, face a mortes rituais, segredos milenares e amores proibidos que renascem no presente. Este cenário inesperado acaba por obrigar a jovem arqueóloga a uma retrospectiva no tempo e a perceber o porquê da célebre frase que sempre a intrigou “há que escavar na terra para aceder ao céu”. Ou seja, e resumindo de forma prática, colhemos aquilo que semeamos. Muito mistério e vários enigmas por descodificar fazem deste um livro obrigatório para quem como eu adora a história.


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A chave de Salomão - José Rodrigues dos Santos




Apesar de ser uma obra de ficção, A Chave de Salomão usa informação científica genuína para desvendar as espantosas ligações entre a mente, a matéria e o enigma da existência.

Sinopse
O corpo de Frank Bellamy, o director de Tecnologia da CIA, é descoberto no CERN, em Genebra, na altura em que os cientistas procuram o bosão de Higgs, também conhecido por Partícula de Deus. Entre os dedos da vítima é encontrada uma mensagem incriminatória.

A mensagem torna Tomás Noronha o principal suspeito do homicídio. Depressa o historiador português se vê na mira da CIA, que lança assassinos no seu encalço, e percebe que, se quiser sobreviver, terá de deslindar o crime e provar a sua inocência. Ou morrer a tentar.

Começa assim uma busca que o conduzirá às mais surpreendentes descobertascientíficas alguma vez feitas.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Livro "O jogo de Ripper" de Isabel Allende


O Jogo de Ripper
de Isabel Allende



Edição/reimpressão:  2014
Páginas: 400
Editor: Porto Editora


Isabel Allende nasceu em 1942 no Peru. Viveu no Chile entre 1945 e 1975, com largos períodos de residência noutros locais, na Venezuela até 1988 e, desde então, na Califórnia. Em 1982, o seu primeiro romance, A casa dos espíritos, converteu-se num dos títulos míticos da literatura latino-americana. Seguiram-se muitos outros, todos êxitos internacionais. A sua obra está traduzida em trinta e cinco línguas. Recentemente, foi galardoada com o Prémio Nacional de Literatura do Chile.

Sinopse:
Indiana e Amanda Jackson sempre se apoiaram uma à outra. No entanto, mãe e filha não poderiam ser mais diferentes. Indiana, uma bela terapeuta holística, valoriza a bondade e a liberdade de espírito. Há muito divorciada do pai de Amanda, resiste a comprometer-se em definitivo com qualquer um dos homens que a deseja: Alan, membro de uma família da elite de São Francisco, e Ryan, um enigmático ex-navy seal marcado pelos horrores da guerra.
Enquanto a mãe vê sempre o melhor nas pessoas, Amanda sente-se fascinada pelo lado obscuro da natureza humana. Brilhante e introvertida, a jovem é uma investigadora nata, viciada em livros policiais e em Ripper, um jogo de mistério online em que ela participa com outros adolescentes espalhados pelo mundo e com o avô, com quem mantém uma relação de estreita cumplicidade.
Quando uma série de crimes ocorre em São Francisco, os membros de Ripper encontram terreno para saírem das investigações virtuais, descobrindo, bem antes da polícia, a existência de uma ligação entre os crimes. No momento em que Indiana desaparece, o caso torna-se pessoal, e Amanda tentará deslindar o mistério antes que seja demasiado tarde.

Livro "Um milagre chamado Grace"


Um milagre chamado Grace
de Kristin Von Kreisler

Páginas: 288
Lançamento: Maio 2014

Sinopse:
Você nunca mais verá os olhos de um cão da mesma maneira... Depois de ter sobrevivido a uma tragédia em que vários de seus amigos foram mortos, Lila Elliot sabe que suas cicatrizes só amenizarão com o tempo. E ela é grata pelo carinho de sua melhor amiga, que a hospedou em sua casa para que ela não ficasse sozinha e recebesse seus cuidados. Entretanto, algo em seu coração não consegue esquecer a tristeza e a dor desse trauma. Até que ela conhece Grace, uma golden retriever que sofreu abusos e maus tratos, mas que havia sido resgatada por Adam, um homem de bom coração que não suportou ver um animal tão triste e sofrido. Lila, que tem verdadeiro pavor de cães desde a infância, terá de dividir o espaço com Grace. As duas precisam de amor e de tempo para superar suas tragédias pessoais. Grace mantém distância de Lila, pressentindo o medo que ela sente. Aos poucos, porém, Lila consegue enxergar pelos olhos de Grace o amor e a coragem que são tão importantes para seguir em frente.
Um romance apaixonante, sobre os dramas da vida, as incertezas e o amor que chega inesperadamente.



Kristin von Kreisler vive em Washington e dedicou toda a sua vida ao cuidado e ao resgate de animais. A autora escreveu diversos best-sellers, entre eles For Bea, um livro de memórias sobre seu relacionamento com sua beagle, que foi traduzido para dez línguas. O seu primeiro livro, The Compassion of Animals, foi selecionado como o livro do mês por diversos clubes de leitura. Kristin também escreveu para o Washington Post, Los Angeles Times e Reader’s Digest. Lecionou Inglês na University of Hawaii e Jornalismo na California State University.

Livro "Pecado" de Sylvia Day - N.º 1 nas listas de Bestsellers


Pecado
de Sylvia Day 

Edição/reimpressão: Maio 2014
Páginas: 216
Editor: 5 Sentidos

Sylvia Day é uma autora norte-americana best-seller que atingiu o 1º lugar do topo de vendas do New York Times e os seus romances já venceram mais de uma dezena de prémios e foram traduzidos para mais de trinta línguas. Entre inúmeros prémios, destaca-se a Nomeação para Melhor Autora do Goodreads Choice Award e a sua obra foi considerada pela Amazon como Melhor do Ano na literatura romântica.

Sinopse:
Numa noite quente de verão, a apenas algumas horas do seu casamento, a discreta Lady Jessica Sheffield testemunhou uma cena da qual nunca irá recuperar. Vê o jovem Alistair Caufield numa cena ferozmente íntima com uma mulher muito mais velha. Chocada, mas estranhamente excitada, ela manteve silêncio sobre o que viu, e caminhou até ao altar como esperado. Mas, ao longo de anos de um casamento sereno e normal, a imagem de Caulfield continuou na sua imaginação, alimentando sonhos muito ilícitos... Alistair fugiu da tentação da debutante recatada com o fogo da paixão nos olhos para as Índias Ocidentais. Enquanto comerciante bem sucedido, tem pouco em comum com o jovem libertino que ela conhecia. Mas quando, sete anos depois, a recém-viúva Jessica sobe a bordo do seu navio para uma viagem até à Jamaica, os sete anos de prazeres negados são mantidos em xeque apenas por algumas camadas de seda… e pela certeza de que renderem-se irá consumir os dois...

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A promessa do anjo



Título: A Promessa do Anjo
Autores: Frédéric Lenoir e Violette Cabesos
Título original: La Promesse de L’Angle, Éditions Albin Michel 2004
Tradução: Catarina Rocha Lima
Editora: Difel 82 - Difusão Editorial, Fevereiro 2006
Páginas: 438


Sinopse:

Mortes, Rituais, Segredos Milenares, Amores Proibidos, ao longo de uma história que perdurou no tempo…
Uma rocha na costa da Normandia açoitada pelas tempestades, um lugar de cultos primitivos celtas que foi santificado pelos primeiros cristãos: o Mont-Saint-Michel ainda não revelou todos os seus segredos. No início do século XI, os construtores de catedrais ergueram em honra do arcanjo Miguel, guia das almas ao Além, uma enorme abadia.
Mil anos mais tarde, Johanna, uma jovem arqueóloga apaixonada pela Idade Média e encarregue de levar a cabo escavações na célebre abadia beneditina, encontra-se prisioneira de um enigma no qual passado e presente se unem de forma estranha.
Mortes rituais, segredos milenares, amores proibidos do passado que renascem impetuosos no presente. A jovem arqueóloga tem de percorrer um caminho de volta ao passado, que a situa perante uma história que perdurou no tempo à espera do desenlace final, enquanto uma voz nos seus sonhos lhe repete: «Há que escavar na terra para aceder ao céu.»


Opinião:

Comprei este livro depois de uma amiga minha ter visitado o tão afamado Mont-Saint-Michel e me ter encantado com todos os pormenores aliciantes daquela visita, além dos segredos cravados em cada rocha daquele catedral erguida num rochedo fustigado pelas tempestades, no século XI, em honra do Arcanjo Miguel. Este foi sempre, através dos séculos, um local sagrado. Desde o universo céltico pagão até ao cristianismo medieval, esteve profundamente ligado a práticas mítico-religiosas.

O entusiasmo inicial não saiu defraudado porque esta é uma obra super cativante que inevitavelmente teria de fazer parte da lista literária da minha vida. Pois é, tal como temos uma banda sonora para cada momento que passamos (eu pelos tenho J, achei por bem criar a minha própria lista literária, da qual fazem parte os livros que mais me marcaram nos últimos anos. E, este é um deles. Apaixonado por arqueologia e pela história, juntei então o útil ao agradável e confesso que os autores conseguiram mesmo transportar-me para aquele monumento sagrado, que só conhecia através de imagens e de um postal que a minha amiga me trouxe daquela ilha francesa.

Trata-se de uma história cativante, muito bem escrita, plena de suspense, e que prende o leitor em cada página. Por isso não foi de estranhar que tenha sido premiada com o “Prix des Maisons de la Presse 2004” e durante quase um ano esteve no top de vendas em França.

A obra conta a história de Johanna, uma jovem arqueóloga apaixonada pela Idade Média, que desde a infância ouve uma voz, nos seus sonhos, que lhe diz: "Ad accedendum ad caelum, terram fodere opportet" (Há que escavar na terra para aceder ao céu). Mil anos mais tarde, é incumbida da missão de fazer escavações na abadia beneditina e fica prisioneira de um enigma no qual o passado e o presente se unem de forma estranha, face a mortes rituais, segredos milenares e amores proibidos que renascem no presente. Este cenário inesperado acaba por obrigar a jovem arqueóloga a uma retrospectiva no tempo e a perceber o porquê da célebre frase que sempre a intrigou “há que escavar na terra para aceder ao céu”. Ou seja, e resumindo de forma prática, colhemos aquilo que semeamos. Muito mistério e vários enigmas por descodificar fazem deste um livro obrigatório para quem como eu adora a história.

Susana Cardoso

Saudações literárias

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Portugal - Terra de Mistérios



 Título: Portugal, terra de mistérios
Autor: Paulo Alexandre Loução
Editora: Ésquilo (1ª Edição, Abril 2001; 2.ª Edição, Maio 2001; 3.º Edição, Dezembro 2001; 4.ª Edição, Abril 2003)
Páginas: 400


Sinopse:
Depois do aturado trabalho de investigação, “Os Templários na Formação de Portugal”, Paulo Alexandre Loução percorreu Portugal ao encontro de símbolos, tradições e lugares mágicos, verdadeiros tesouros espirituais que merecem ser estudados, interpretados e sentidos, pois constituem uma riquíssima memória cultural e espiritual do nosso país de que urge tomar consciência.
O autor, enquadrando a sua interpretação simbólica tanto no âmbito da Nova Antropologia como da tradição esotérica, transporta-nos, através de símbolos, ao período da fundação que conforma o Portugal Mítico das Origens e, indo mais além, faz-nos viajar até à magia da antiga Lusitânia, a “Cidade da Luz”, e da misteriosa Ophiussa, a “Terra das Serpentes”.

Opinião:
Como apaixonada pela arqueologia (uma especialidade que, num futuro próximo, me irei especializar) e pela história do nosso país, este foi um dos livros que mais apreciei ler. Uma obra de auto nível, resultado de um grande trabalho de investigação por parte de Paulo Alexandre Loução para reavivar as memórias culturais e espirituais de Portugal, que percorreu o país de lés a lés na procura da descodificação de símbolos ancestrais existentes em vários monumentos, pertencentes a variados períodos da história, muitos deles abandonados à sua sorte mas que mereceram a atenção deste especialista na matéria. Recorrendo a uma vasta bibliografia, como suporte do seu trabalho, explica de forma clara e objetiva cada imagem existente numa igreja ou mosteiro como resultado do legado de um determinado povo que passou pela antiga Lusitânia e lá deixou a sua marca para a posteridade.
A cultura rica do nosso país assim o merece e pode-se dizer que para mim este livro funcionou como uma espécie de guia turístico que me levou a perceber toda a vertente esotérica, uma área que também me agrada profundamente, de um Portugal que merece ser conhecido por nós de uma forma mais apegada. Por isso, quando um dia, em trabalho, estive uns dias em Celorico da Beira aproveitei para conhecer de perto a famosa Pedra do Sino, colocada em cima de uma fraga, além dos diversos sarcófagos espalhados no local. Também a Capela-gruta dedicada ao culto mariano, situada nas imediações do Santuário de Nossa Senhora da Penha, em Guimarães, minha cidade natal, é para mim um local de culto, porque representa a ligação à Mãe-Terra. Dolmens, Menires e Mamoas descritas no livro também já mereceram a minha visita e, posso dizer, que fiquei encantada porque uma aventura no desconhecido é sempre um desafio aliciante. Aconselho vivamente esta leitura porque, tal como eu, vão ficar mais enriquecidos e orgulhosos da nossa pátria.

Susana Cardoso

Saudações literárias

quinta-feira, 13 de março de 2014

Maktub - Paulo Coelho





Título: Maktub
Autor: Paulo Coelho
Editora: Pergaminho
Ano: 1995
Páginas: 196



Sinopse:

“Um homem que vivia na Turquia ouviu falar de um grande mestre que morava na Pérsia. Sem hesitar, vendeu todas as suas coisas, despediu-se da família e foi em busca de sabedoria. Depois de ter viajado durante anos, conseguiu chegar a uma cabana onde morava o grande mestre.

O grande mestre abriu a porta.

- Venho da Turquia – disse – Fiz esta viagem inteira apenas para lhe fazer uma pergunta.

O velho olhou com surpresa:

- Está bem. Pode fazer apenas uma pergunta.

- Preciso de ser claro no que vou perguntar; posso fazer a pergunta em turco?

- Pode – disse o sábio – E já respondi à sua pergunta. Qualquer coisa que você queira saber, pergunte ao seu coração; ele dará a resposta.”

“…Leia, folheie, releia, medite

Encontrará, neste livro caminhos viáveis para a sua trajectória pessoal”



Opinião:

Fã incondicional de Paulo Coelho – apenas me faltam dois ou três títulos para ter a coleçao completa – posso dizer que este livro nunca sai da minha mesa-de-cabeceira. Já o li e reli imensas vezes, e cada vez que o folheio parece que o estou a fazer pela primeira vez. Acho que encontro um novo sentido em cada palavra, em cada frase, em cada ensinamento de vida…não sei…parece estranho…mas é a mais pura da realidade.

Palavra de origem árabe, Maktub significa “está escrito”, e resulta de uma coletânea de histórias, crónicas e outras experiências publicadas diariamente pelo reconhecido escritor brasileiro no conceituado jornal a Folha de São Paulo, entre 1993 e 1994.

“Leia, folheie, releia e medite” são mesmo estas as palavras-chave para este fantástico livro que não se limita a dar conselhos quando nos encontramos num beco sem saída mas sim a transmitir-nos a filosofia de vida tão própria e rica de diversos povos do mundo, que ainda hoje encontramos paralelo no mundo atual.

Com uma escrita simples mas, em simultâneo, subtil e que toca no coração, pretende despertar-nos para o melhor que temos dentro de nós, levando-nos ao encontro da felicidade, por vezes, escondida, e aumentando a nossa auto-estima e alegria em viver. Ficamos também enriquecidos em termos culturais ao entrar no universo fantástico de várias civilizações antigas, cujos traços mais profundos e distintos são narrados pelo autor, e, logo depois, acompanhados por uma reflexão que fica para a posteridade.

Naqueles dias mais cinzentos - porque nem sempre o sol brilha, também há nuvens que se abatem sobre nós - nada melhor do que escolher uma página ao acaso, como muitas vezes eu própria faço, lendo e refletindo naquela mensagem reservada para o nosso dia. Sem dúvida alguma que ficamos mais reconfortados e, num ápice, o nosso astral muda completamente.

Susana Cardoso

Saudações literárias



domingo, 2 de março de 2014

Heroínas Portuguesas, mulheres que enganaram o poder e a história



Título: Heroínas Portuguesas, mulheres que enganaram o poder e a história
Autora: Fina d’Armada
Editora: Esquilo
1-ª Edição: Junho de 2012
Páginas: 184



Sinopse

O livro que fala das Mulheres desde as antigas, que compunham a Realeza portuguesas, às que, muito depois, ansiavam voar.

Aqui encontram-se grandes conquistas femininas ao longo de várias épocas, do século XV ao XX, sem esquecer as que viajaram pelos vários continentes, as que estiveram em Ultramar, entre muitas outras. Todas aquelas que nunca se limitaram às imposições da épcoa.

Mulheres de coragem, que ousaram o impossível…

Foram Dirigentes, Governadoras, Capitãs, Navegantes que em plena Época dos Descobrimentos chegaram à Índia, Mulheres que enganaram a Inquisição e a Censura, que foram para a Universidade quando ainda não era permitido, que se assumiram feministas no séc. XVIII, as primeiras que levantaram voo, que participaram na Guerra…Enfim, as muitas portuguesas que MUDARAM O MUNDO!


Opinião

Como adoro tudo o que seja relacionado com história, designadamente a portuguesa, da qual brotam as nossas raízes, esteve livro não podia faltar nas minhas estantes. O título bastante apelativo chamou-me desde logo à atenção e logo me apercebi que pelo conteúdo as minhas expetativas não iriam sair goradas. A autora Fina d’Armada, uma das historiadoras e escritoras mais prestigiadas da atualidade, fez uma pesquisa muito aprofundada sobre as heroínas portuguesas até porque nem só dos homens reza a história J e há mulheres que deixaram a sua marca para a posteridade no nosso país.

Confesso que grande parte delas não conhecia e, daí a importância deste legado para as futuras gerações. Já sabíamos que somos um povo de conquistadores, de aventureiros, que desbravamos ventos e marés, fomos por terras desconhecidas e a nossa cultura foi-se espalhando pelo mundo. Nesta obra, ficamos a conhecer, através de vários documentos contextualizados, fotografias da épocas e uma elaborada pesquisa recorrendo a escritos da época, o que o sexo feminino foi fazendo ao longo da história em Portugal.

Das dirigentes poderosas, com destaque para Leonor de Menezes, a Governadora de Ceuta, passando pelas primeiras navegantes, onde nos deparamos com três clandestinas lisboetas que embarcaram à socapa nas naus de Vasco da Gama, as que mais me surpreenderam foram Antónia Trindade, Auta da Madre de Deus, Públia Hortênsia de Castro que se disfarçaram de homens para poderem frequentarem a universidade. Também Lourdes Sá Teixeira foi a primeira mulher a obter a carta de pilota, aproveitando uma brecha na lei para tirar o designado “brevet”. Também na Guerra Colonial corajosas mulheres foram para o campo, sobretudo enfermeiras, lançadas de pára-quedas, zelando pelo bem-estar dos combatentes. No fundo, tratam-se de mulheres que desafiaram as leis, lutaram contra a desigualdade social tão comum naqueles tempos, e não tiveram medo de assumir quem eram e para o que vieram. Temos de lhe ficar gratos por isso!!! E que isto sirva de exemplo para voltar a despertar em nós a pura alma lusitana, que dia para dia, se está a perder…



Susana Cardoso

Saudações literárias

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Paulo Coelho, Amor, frases seleccionadas




Título: Paulo Coelho, Amor, frases seleccionadas
Editora: Arteplural edições, uma chancela da Bertrand Editora, Lda. Primeira edição Fevereiro de 2010; Segunda edição Janeiro de 2011
Autor: Paulo Coelho
Seleção de textos: Márcia Botelho
Ilustrações: Catalina Estrada
Fotografias: Paul Macleod
Projecto gráfico: Lene Stangebye Geving / www.fultank.org
Páginas: 128


Sinopse

Uma seleção de frases sobre o amor, a essência da vida, pelo autor mais notável dos nossos tempos.
Paulo Coelho, considerado por muitos o alquimista das palavras, é um dos autores mais galardoados e influentes do mundo, precisamente por ser um escritor capaz de inspirar nações. As suas crónicas são publicadas nos media de maior relevo a nível mundial. Ocupa a cadeira número 21 da prestigiada Academia Brasileira de Letras e é Embaixador Europeu do Diálogo Intercultural e Mensageiro da Paz das Nações.
Catalina Estrada, que em criança se deslumbrava com os luxuriantes e vibrantes jardins e com a natureza do seu país natal, a Colômbia, é agora uma ilustradora de renome internacional. Vive atualmente em Barcelona mas não se esqueceu das suas raízes. A sua capacidade de se maravilhar como uma criança é ainda visível no seu trabalho, com explosões de cor e elegância em todas as suas criações.

Opinião

Sou uma admiradora confessa de todos os livros publicados por Paulo Coelho. Aliás, tenho toda a coleção da sua obra nas minhas estantes e considero-o uma das minhas fontes inspiradoras de vida. Adoro a sua forma de escrita, que tanto nos cativa com palavras simples e tão tocantes, através das quais nos alerta para os sentimentos mais importantes da vida e, em simultâneo, faz-nos refletir no percurso que escolhemos para a nossa caminhada. 

Neste pequeno livro de bolso, que, nos últimos tempos, me tem acompanhado para todo o lado, não me canso de folhear cada página como se da primeira vez se tratasse. Além das ilustrações magníficas da colombiana Catalina Estrada, com cores vibrantes e imagens esplêndidas, aqui foi feita uma compilação de várias frases, relacionadas com as várias vertentes do amor, retiradas de todas as obras deste autor brasileiro, um verdadeiro fenómeno mundial.

Dividido por diversos capítulos, há espaço para abordar a dádiva, a transformação, a afinidade, a superação, a busca, a solidariedade, a arte do convívio e a grandeza. Cada frase tocou-me de uma maneira especial e, por momentos, recordei-me de todos os livros que li e continuo a ler, devorando cada folha com uma entrega total. Durante aquele tempo sou como que levada para outro mundo, do meu subconsciente, retirando daí determinadas conclusões para factos da vida passados ou presentes ou, então, encontrando respostas para certas decisões que temos de tomar ou obstáculos com os quais todos nos deparamos no dia-a-dia. 

Aqui é feita uma verdadeira saudação ao amor, na sua forma mais pura e verdadeira. O amor, a força existencial do universo, que faz mover o mundo e, na sociedade atual, torna-se cada vez mais importante cultivar este sentimento que tanto aquece os corações de quem dá e recebe e, em simultâneo, faz-nos encarar a vida com outros olhos. 

Aqui está o caminho para a felicidade e com o cunho pessoal de Paulo Coelho não é assim tão difícil ser feliz. Basta saber aproveitar cada momento, desfrutar ao máximo das pequenas coisa porque afinal, como ele diz no livro “Na margem do rio piedra eu sentei e chorei” – “Quem ama venceu o mundo. Não tem medo de perder nada!”.

Saudações literárias!


Susana Cardoso

Heróis da história de Portugal como nunca foram contados





Título: Heróis da história de Portugal como nunca foram contados
Autor: Pedro Marta Santos
Ilustrações: Tiago Gonçalves
Editora: Guerra e Paz, Novembro de 2011
Páginas: 206

Sinopse

O que é um Herói? Será alguém que sofreu e superou algum tipo de provação como Nun’Álvares Pereira, herói de Aljubarrota, ou Fernão de Magalhães, obstinado em provar que se podia, por mar, dar a volta ao mundo?
E não será herói Luís de Camões, que sobre si mesmo se fecha para escrever Os Lusíadas?
Ou Aristides Sousa Mendes por ter preferido seguir um imperativo ético em vez de se submeterão poder de Salazar?
Num tempo de descrença e pessimismo, sabe bem recordar os Heróis da nossa História. Sabe bem ler a história de homens e mulheres que foram um exemplo de coragem física, de abnegação, ou de construção de imaginário, de desenvolvimento científico, de mudança de costumes, de firmeza moral, de coerência política.
O autor, Pedro Marta Santos, dá-nos, com emoção e verdade, a história de 10 Hérois da História de Portugal. São 19 histórias que nos contam a História como nunca tinha sido contada. Uma narrativa a que as ilustrações de Tiago Gonçalves oferecem um contraponto visual.
Heróis de Portugal é o livro do reencontro com as nossas figuras maiores: com as suas aventuras e com as suas imagens.

Opinião

 Com o actual estado da nação portuguesa, onde as medidas de austeridade e opressão são uma constante por parte do Governo e têm originado, cada vez mais, indignação por parte dos portugueses, bem visíveis nas manifestações de protesto nas últimas semanas, este é o livro ideal para nos recordarmos – isto é para quem se esquecer – que afinal temos de nos orgulhar de ser quem somos, pelo menos em homenagem aos nossos antepassados. 

Com uma retrospectiva pela história, Pedro Marta Santos, jornalista e argumentista - autor dos guiões de Amália, O Filme, A vida privada de Salazar e Uma aventura na casa assombrada – transporta-nos no tempo e, pelo menos, a mim fez-me redobrar o orgulho em ser portuguesa.

Através dos exemplos vindos da nossa história, com homens e mulheres de pulso, garra e forte determinação, temos de encontrar aí forças para nós próprios superarmos os obstáculos actuais, sem entrar em lamentos, que não levam a lado nenhum, e sem nunca cruzar os braços. Seguir em frente mesmo em tempos de dificuldades, lutar contra estigmas impostos pela sociedade e defender, até ao limite, as suas crenças e ideais foi o que fizeram algumas das personalidades abordadas neste livro.

 Desde D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal e fundador de Portugal (que tanto me orgulha ou não fosse eu natural de Guimarães, o Berço da Nação), passando pela Rainha Santa Isabel, um exemplo de solidariedade e ajuda aos mais desfavorecidos, Luís de Camões, um dos ex-libris da nossa literatura; Carolina Beatriz Ângelo, natural da Guarda, uma mulher de ideias fixas e que foi das primeiras a entrar na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa; até Aristides Sousa Mendes, para mim um dos maiores da nossa história ao ter tido a coragem de desafiar o regime fascista de Salazar, salvando a vida a milhares de judeus. 

Com uma escrita fácil e, em simultâneo, um humor e uma ironia que se encontra em cada frase, este livro torna-se super cativante para ficarmos a conhecer melhor as nossas raízes. Afinal, se não defendermos e imortalizarmos o que é nosso quem o fará?




Fazer o que se gosta é uma dádiva

A minha experiência de vida permite me afirmar que uma das velhas máximas não podia ser mais certeira: Fazer o que se gosta é uma dádiva. Ti...