Título: A
Promessa do Anjo
Autores: Frédéric
Lenoir e Violette Cabesos
Título original: La Promesse de L’Angle,
Éditions Albin Michel 2004
Tradução:
Catarina Rocha Lima
Editora: Difel 82
- Difusão Editorial, Fevereiro 2006
Páginas: 438
Sinopse:
Mortes, Rituais, Segredos Milenares, Amores Proibidos, ao
longo de uma história que perdurou no tempo…
Uma rocha na costa da Normandia açoitada pelas tempestades, um lugar de cultos primitivos celtas que foi santificado pelos primeiros cristãos: o Mont-Saint-Michel ainda não revelou todos os seus segredos. No início do século XI, os construtores de catedrais ergueram em honra do arcanjo Miguel, guia das almas ao Além, uma enorme abadia.
Mil anos mais tarde, Johanna, uma jovem arqueóloga apaixonada pela Idade Média e encarregue de levar a cabo escavações na célebre abadia beneditina, encontra-se prisioneira de um enigma no qual passado e presente se unem de forma estranha.
Mortes rituais, segredos milenares, amores proibidos do passado que renascem impetuosos no presente. A jovem arqueóloga tem de percorrer um caminho de volta ao passado, que a situa perante uma história que perdurou no tempo à espera do desenlace final, enquanto uma voz nos seus sonhos lhe repete: «Há que escavar na terra para aceder ao céu.»
Uma rocha na costa da Normandia açoitada pelas tempestades, um lugar de cultos primitivos celtas que foi santificado pelos primeiros cristãos: o Mont-Saint-Michel ainda não revelou todos os seus segredos. No início do século XI, os construtores de catedrais ergueram em honra do arcanjo Miguel, guia das almas ao Além, uma enorme abadia.
Mil anos mais tarde, Johanna, uma jovem arqueóloga apaixonada pela Idade Média e encarregue de levar a cabo escavações na célebre abadia beneditina, encontra-se prisioneira de um enigma no qual passado e presente se unem de forma estranha.
Mortes rituais, segredos milenares, amores proibidos do passado que renascem impetuosos no presente. A jovem arqueóloga tem de percorrer um caminho de volta ao passado, que a situa perante uma história que perdurou no tempo à espera do desenlace final, enquanto uma voz nos seus sonhos lhe repete: «Há que escavar na terra para aceder ao céu.»
Opinião:
Comprei este livro depois de uma amiga minha ter visitado o
tão afamado Mont-Saint-Michel e me ter encantado com todos os pormenores
aliciantes daquela visita, além dos segredos cravados em cada rocha daquele
catedral erguida num rochedo fustigado pelas tempestades, no século XI, em
honra do Arcanjo Miguel. Este foi sempre, através dos séculos, um local
sagrado. Desde o universo céltico pagão até ao cristianismo medieval, esteve
profundamente ligado a práticas mítico-religiosas.
O entusiasmo inicial não saiu defraudado porque esta é uma
obra super cativante que inevitavelmente teria de fazer parte da lista
literária da minha vida. Pois é, tal como temos uma banda sonora para cada
momento que passamos (eu pelos tenho J, achei por bem criar a
minha própria lista literária, da qual fazem parte os livros que mais me
marcaram nos últimos anos. E, este é um deles. Apaixonado por arqueologia e
pela história, juntei então o útil ao agradável e confesso que os autores
conseguiram mesmo transportar-me para aquele monumento sagrado, que só conhecia
através de imagens e de um postal que a minha amiga me trouxe daquela ilha
francesa.
Trata-se de uma história cativante, muito bem escrita, plena
de suspense, e que prende o leitor em cada página. Por isso não foi de estranhar
que tenha sido premiada com o “Prix des Maisons de la Presse 2004” e durante quase um ano
esteve no top de vendas em França.
A obra conta a história de Johanna, uma jovem arqueóloga
apaixonada pela Idade Média, que desde a infância ouve uma voz, nos seus
sonhos, que lhe diz: "Ad accedendum ad caelum, terram fodere
opportet" (Há que escavar na terra para aceder ao céu). Mil anos mais
tarde, é incumbida da missão de fazer escavações na abadia beneditina e fica prisioneira
de um enigma no qual o passado e o presente se unem de forma estranha, face a
mortes rituais, segredos milenares e amores proibidos que renascem no presente.
Este cenário inesperado acaba por obrigar a jovem arqueóloga a uma
retrospectiva no tempo e a perceber o porquê da célebre frase que sempre a
intrigou “há que escavar na terra para aceder ao céu”. Ou seja, e resumindo de
forma prática, colhemos aquilo que semeamos. Muito mistério e vários enigmas
por descodificar fazem deste um livro obrigatório para quem como eu adora a
história.
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