Sim, tenho um espírito rebelde e revolucionário que, agora, mais do que nunca, está à flor da pele. Nunca o país chegou ao estado atual! As medidas de repressão são diárias, é só cortes e mais cortes, falam em apertar o cinto mas já não se aguenta mais… a miséria aumenta a cada dia que passa, em especial a pobreza escondida que é das mais difíceis de combater, a precariedade no trabalho através dos falsos recibos verdes alastra de uma maneira assustadora junto da classe jovem, os idosos são abandonados à sua sorte, muitos já não têm dinheiro para pagar a sua medicação mensal, o aumento das taxas moderadoras na saúde são gritantes, as instituições sociais têm cada vez mais crianças sob a sua alçada, as reformas antecipadas estão congeladas até 2015, os principais valores vão-se perdendo...e tanto mais que poderia ser escrito sobre o estado a que isto chegou, tal como disse há 38 anos (assinalados no próximo dia 25 de abril) o saudoso Salgueiro Maia, um dos grandes impulsionadores da Revolução de Abril.
No meu entender, é preciso uma outra revolução, alguém que diga "basta" para uma reviravolta de 180 graus na forma como a sociedade é governada. A maioria dos portugueses queixa-se e queixa-se só que não faz nada. Perdeu-se o princípio da união, porque juntos somos uma força. Muitos esquecem-se disso por medo de represálias ou porque, simplesmente, não estão para se chatear com batalhas que pensam não ser suas. Como estão enganados porque se o povo não fizer nada não sei onde isto vai parar…afinal estamos ou não numa democracia?
No meu entender, é preciso uma outra revolução, alguém que diga "basta" para uma reviravolta de 180 graus na forma como a sociedade é governada. A maioria dos portugueses queixa-se e queixa-se só que não faz nada. Perdeu-se o princípio da união, porque juntos somos uma força. Muitos esquecem-se disso por medo de represálias ou porque, simplesmente, não estão para se chatear com batalhas que pensam não ser suas. Como estão enganados porque se o povo não fizer nada não sei onde isto vai parar…afinal estamos ou não numa democracia?
De minha parte, sempre irei tentar demonstrar a minha revolta, quer pela escrita, por um simples discurso ou pela participação em manifestações em defesa dos direitos readquiridos depois do 25 de Abril de 1974 que, infelizmente, a pouco e pouco, estão ser retirados de uma forma atroz. Por isso peço a todos: levantem-se, ergam as mãos e dêem o vosso grito de revolta. Já dizia Martin Luther King, pastor evangélico que lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo: "O que mais me preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons."
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