A Páscoa, uma das celebrações mais importantes para os cristãos, relembra-nos o papel determinante de Jesus nas nossas vidas. Mesmo com a pluralidade de religiões existentes, as quais merecem o meu respeito, à excepção de algumas onde o fanatismo dá lugar à violência – o que eu não compreendo e repudio - todas acabam por ter o seu próprio Deus, a quem adoram e idolatram. No Cristianismo, Jesus é uma força viva que se mantém presente nos nossos corações, inundando-nos de amor pelo próximo e entre a celebração da sua ressurreição, três dias depois da sua morte por crucificação, fica a certeza de que nunca estamos sós. Nos momentos de maior tormenta ou de glória Ele está connosco a ajudar-nos a ultrapassar cada obstáculo e a felicitar-nos por mais uma batalha vencida.
Aqui não podia deixar de falar no célebre poema “Pegadas na areia”, escrito em 1964 pela canadiana Margaret Fishback Powers que, além de ser uma crente convicta, mantém um ministério internacional voltado para a evangelização de crianças.”Muita gente pensa que é fruto apenas da minha criatividade. Porém, para mim, o poema foi uma experiência bem real, composto num momento de grandes expectativas e poucas certezas na minha vida”, disse a autora. A quem não o conhece aconselho vivamente a ler, porque tem inspirado e confortado milhões de pessoas há quase meio século. Para tal cito a última passagem: “(…)Meu querido filho jamais de deixaria nas horas da prova e do sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que peguei em ti ao colo”.
É este amor tão puro e verdadeiro que nos liga a Jesus Cristo mas não devemos apenas pedir-lhe auxílio quando nos deparámos com problemas. Devemos sim agradecer-lhe a cada dia por estarmos vivos e com saúde. Quer nos bons ou maus momentos o nosso pensamento tem de estar com Ele…e como sabe bem chegar a uma igreja ou ajoelhar-nos perante uma imagem e ficarmos durante minutos num importante elo de ligação com tamanha força superior. Dá-nos paz de alma e espírito, tranquiliza-nos e, por vezes, tal como já me aconteceu, somos levados pela emoção. Mas são lágrimas de felicidade por termos no nosso coração tão magnífico ser.
Susana Cardoso
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