Sim hoje é o Dia Internacional da Mulher, em homenagem à luta de muitas delas que, ao longo da história, perderam a sua vida ou deixaram a sua marca a lutarem, com toda a garra e determinação, por direitos que lhe eram renegados. A elas o meu bem-haja porque mostraram a sua fibra e não se deixaram abater pelo medo nem pelas represálias. Foram verdadeiras heroínas e merecem ser lembradas para todo o sempre.
Este é para mim o verdadeiro significado desta data, embora haja ainda um longo caminho a percorrer.
Este é para mim o verdadeiro significado desta data, embora haja ainda um longo caminho a percorrer.
A desigualdade de direitos ainda é gritante, designadamente no mercado de trabalho (falo por experiência própria porque durante 15 anos convivi num mundo dominado por homens e senti na pela essa mesma discriminação que para mim é absurda, ridícula e não faz nenhum sentido, e, por isso mesmo, naquela altura "era para o lado que dormia melhor" porque dava completamente ao desprezo e fazia o melhor que podia e sabia).
Claro que as coisas estiveram muito piores, muito já foi conquistado. Há mulheres a ocuparem altos cargos na sociedade, onde mostram que são tão ou mais capazes do que um homem em matéria de chefias. Há mulheres que ficaram eternizadas por causas em que se envolveram e para sempre serão recordadas. Há mulheres que conquistam grandes prémios mundiais em diversas áreas da sociedade. Há mulheres capazes de fazerem ver a um homem toda a sua força interior, mostrando que os têm no sítio como se costuma dizer.
Para estas mulheres a minha vénia. E para aqueles que remam contra a maré também fica a minha admiração, sobretudo as que não se deixam apanhar em rebanhos e mantém-se fiéis a elas próprias. Como em tudo há as más e boas pessoas, conheço muitas mulheres que têm ainda muito a aprender com a vida e que não sabem marcar o seu passo. Falta-lhes estofo. Arrojo. Mas isso não se compra, adquire-se com os ensinamentos da vida.
Costumo dizer que sou uma guerreira, nascida no Berço da Nação, sempre com elmo e espada em riste, porque, assim, a vida me fez. E, orgulho-me disso. Não o digo para me gabar porque sou mesmo assim. Quem me conhece sabe disso. Talvez por isso crie muitas invejas à minha volta, tentam cercar-me, derrubar-me mas de uma coisa podem ter a certeza: nunca o vão conseguir. Porque quem nasceu com luz própria brilha em qualquer lado e não precisa da sombra alheia. Tenho os meus defeitos, como toda a gente, mas se há coisa que não me falta é preserverança, força, frontalidade e capacidade de enfrentar ventos e tempestades. No final acaba sempre por chegar a bonança. O importante é saber esperar.
Para todas as mulheres guerreiras aqui fica a minha homenagem, felizmente conheço algumas, e nunca mudem por nada nem ninguém.
Parabéns pelo texto, somos todas guerreiras!!!!
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