quarta-feira, 13 de março de 2013

UE proíbe testes em animais




Finalmente uma boa notícia. A partir do dia 11 de Março foi proibido, pela União Europeia, o uso de animais em testes na fabricação de cosméticos comercializados na Europa. Claro que como, até ao momento, ainda não foi possível encontrar uma técnica de substituição à altura, os responsáveis pela Comissão Europeia reconheceram que esta medida não poderá ainda ser praticada na íntegra, tendo sido aprovadas algumas excepções à regra instituída. Mas não deixa de ser um passo importante nesta área e, por isso, as pesquisas vão ser intensificadas para evitar o sacrifício de animais em testes de laboratório, num setor que, de 2007 a 2011, recebeu cerca de 238 milhões de euros em financiamento. E, desde a passada segunda-feira, está também expressamente proibida a comercialização, no âmbito europeu, de qualquer produto de cosmética que tenha utilizado os animais em testes durante o seu processo de fabrico. “A União deve difundir o seu modelo e defendê-lo junto aos seus parceiros comerciais, mas também agir para que os métodos de substituição às experiências com animais sejam aceites no mundo inteiro. A Comissão fará desta questão uma das prioridades da União Europeia, em termos de comercialização e cooperação internacional. É um belo dia para os animais, para os consumidores, para ciência e para a indústria da beleza”, comentou, na altura, Tonio Borg, comissário para a Saúde e os Consumidores.
Um dos maiores fabricantes deste setor, a francesa L´Oréal, comunicou que já tinha antecipada a entrada em vigor da nova legislação, afirmando que “há muitos anos que a empresa não faz testes em animais e não vende produtos onde tenha sido usado essa técnica” para despiste sobretudo dos níveis de toxicidade, de modo a prevenir, por exemplo, o cancro.
Congratulo-me com esta notícia porque da forma como a ciência evolui de dia para dia há sempre outras formas de se testar os produtos antes destes saírem para os mercados e, para tal, não é preciso sujeitar os animais a estas maldades, capazes de os levarem à morte. Para isso já basta a dura realidade enfrentada por milhares de seres que, infelizmente, são abandonados à sua sorte pelas ruas do nosso país por pessoas sem o mínimo de carácter e princípios, já para não falar dos maus-tratos. Há legislação em vigor para combater estas atrocidades mas é muito difícil de ser aplicada e acho que as medidas deviam ser ainda mais duras. Porque ter um animal não é um mero objeto de decoração mas sim um ser que só necessita de amor e carinho, e, em troca, dá-nos tantas coisas positivas, tornando a nossa vida muito melhor. Falo em nome do meu cão e dos meus nove gatinhos, que, para mim, têm mais valor do que muita gente que por aí anda.

Susana Cardoso

Sem comentários:

Enviar um comentário

Fazer o que se gosta é uma dádiva

A minha experiência de vida permite me afirmar que uma das velhas máximas não podia ser mais certeira: Fazer o que se gosta é uma dádiva. Ti...