Mais uma exposição fantástica no âmbito de Guimarães Capital Europeia da Cultura. Desta vez dedicada aos anjos, intitulada "Angelorum", mil anos de anjos.
Como apaixonada por anjos (tenho uma coleçao com mais de seis dezenas de exemplares e vai continuar a aumentar) fiquei encantada com o que assisti no Museu Alberto Sampaio. Aconselho vivamente uma visita a todos...e ja agora apressem-se porque termina a 31 de Maio.
Aqui ficam alguns dos exemplares expostos:
Bem-vindos ao meu cantinho dedicado a tudo aquilo que faz parte da nossa vida. Um mundo por descobrir com a certeza de que a busca é infinita.
terça-feira, 29 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Atrocidades antes do Euro’2012
Para os amantes do futebol e da Selecção Nacional vão-se
contando os dias para o início do Euro’2012, evento organizado, em conjunto,
pela Polónia e Ucrânia, mas o que muitos desconhecem são as atrocidades que
estão a ser cometidas pelas autoridades ucranianas. De acordo com o site
oficial da PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) – uma organização
não governamental, fundada em 1980, com dois milhões de membros e que se dedica
a defender os direitos dos animais – milhares de cães e gatos que vagueiam
pelas ruas estão a ser envenenados, abatidos a tiro e queimados vivos, de modo
a encobrir a negligência das pessoas e a dar uma imagem enganadora do país aos
visitantes durante o campeonato europeu. Os vídeos que acompanham esta notícia
são demasiados chocantes – eu não os consegui ver até ao fim - e provam a
crueldade de que alguns seres ditos humanos são capazes de cometer sem dó nem
piedade.
Segundo a mesma organização, as autoridades de Lysychansk e
Mariupol, entre outras cidades da Ucrância, estão a utilizar “camiões
crematórios”, fato anunciado, imagine-se, na televisão nacional, e usados para
estes massacres a seres inocentes que, infelizmente, foram abandonados à sua
sorte e não têm como se defender.
Em pleno século XXI como se pode ter coragem de praticar
tais atos desumanos? Só mesmo vindo de verdadeiros monstros que não fazem falta
nenhuma à sociedade e me deixam com uma revolta que nem imaginam.
Para mim os animais são dos melhores seres do mundo – em
casa tenho três, um cão e dois gatos, que considero como parte da minha família
– e sempre me envolvi em causas contra estas atrocidades dantescas. Não
compreendo como há pessoas capazes de as cometer e de nossa parte só nos resta
fazer chegar a nossa indignação e revolta à embaixada da Ucrânia em Portugal ou
mesmo ao governo ucraniano porque os culpados têm de ser punidos e estes atos
têm de ser denunciados.
Visitem o site da PETA e ajudem a salvar os animais,
melhores amigos do Homem, porque tal como disse, um dia, o actor Richard Gere
“como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as
espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem
pelas mãos dos homens está além da nossa compreensão. Por favor, ajude a parar
com esta loucura”.
Susana Cardoso
sexta-feira, 18 de maio de 2012
O Governo continua a surpreender!
Tal como eu, milhares de portugueses ficaram abismados quando confrontados com as recentes declarações de Passos Coelho a propósito do desemprego: “Isto não pode ser um sinal negativo. Desperdir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma. Tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida”, afirmou o Primeiro-Ministro no lançamento do Programa Estratégico +E +I (Mais Empreendedorismo, Mais Inovação). Num país com cerca de um milhão e 200 mil desempregos, cujos números continuam a subir diariamente e formam filas imensas nos Centros de Emprego, como é que se pode ter o desplante de tecer tais comentários, vendo o desemprego como uma oportunidade. Oportunidade para quê?! Eu interrogo-me como é que as condições atuais do mercado de trabalho podem ajudar os cidadãos a mudarem de vida se continuam cada vez mais empresas a fechar…quem dera a muitos ter essa tão desejada oportunidade para saírem do abismo onde se encontra. E, depois ainda acrescenta que “muitos dos licenciados preferem ser trabalhadores por conta de outrem do que serem empreendedores”. Eu pergunto quais as ajudas ao nível do investimento que o Governo criou para ajudar os jovens a abrirem os seus próprios negócios?
Depois de ter dito aos portugueses para deixarem de ser “piegas”, Passos Coelho vem com mais esta barbaridade, esquecendo-se dos dramas diários de imensas famílias, muitas delas obrigadas a recorrer à ajuda dos bancos alimentares para conseguirem ter uma refeição condigna na mesa.
Mas eu até tinha uma solução para este caso: colocar o Sr. Primeiro-Ministro e respetiva família a viverem durante um mês com o subsídio de desemprego, na sua maioria, muito abaixo do salário mínimo nacional, e com todas as normais despesas de um lar para pagar. Aí sim ficará a par da realidade, porque, nesta altura, e a julgar pelos seus recentes discursos, anda totalmente desencontrado com o que se passa no país real.
Susana Cardoso
sexta-feira, 11 de maio de 2012
" A Força "
A Força da Alma não Basta sem o Conhecimento da Verdade É verdade que há pouquíssimos homens tão fracos e irresolutos que desejem apenas o que a sua paixão lhes dita. A maioria tem determinados julgamentos, pelos quais pautam uma parte das suas acções. E embora frequentemente esses julgamentos estejam errados, e mesmo se fundamentem em algumas paixões pelas quais a vontade anteriormente se deixou vencer ou seduzir, entretanto, como ela continua a segui-los quando a paixão que os causou está ausente, podemos considerá-los como suas prórpias armas, e pensar que as almas são tanto mais fracas ou mais fortes quanto menos ou mais conseguirem seguir esses julgamentos e resistir às paixões presentes que lhes são contrárias.
Mas há no entanto grande diferença entre as resoluções que procedem de alguma opinião errada e as que se baseiam apenas no conhecimento da verdade; tanto que, se seguirmos estas últimas, estamos seguros de nunca sentirmos pesar nem arrependimento, ao passo que sempre os temos por haver seguido as primeiras, quando descobrimos que estão erradas.
René Descartes, in 'As Paixões da Alma'
Mas há no entanto grande diferença entre as resoluções que procedem de alguma opinião errada e as que se baseiam apenas no conhecimento da verdade; tanto que, se seguirmos estas últimas, estamos seguros de nunca sentirmos pesar nem arrependimento, ao passo que sempre os temos por haver seguido as primeiras, quando descobrimos que estão erradas.
René Descartes, in 'As Paixões da Alma'
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Instituições solidárias em risco
Nas últimas semanas tenho assistido a uma multiplicação de ações promovidas por algumas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) em busca de apoios financeiros. Tanto em grandes superfícies comerciais ou até mesmo em centros de saúde, lá estavam as responsáveis, devidamente identificadas, a solicitar a ajuda dos cidadãos com donativos.
Não consegui ficar indiferente a estes apelos e lá fui ajudando como podia, porque, infelizmente, as dificuldades económicas atingem quase todos. Mas sei da importância destas instituições, para muitos autênticos lares, onde recebem todo o apoio, aconchego e carinho que falta lá em casa, ou, em muitos casos, pelo incompreensível e abominável abandono completo por parte dos familiares mais próximos.
E, estas acções não nasceram por obra de causa, sendo fruto da grave crise porque, de acordo, com o padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), “das 2700 filiadas no CNIS, cerca de 10 por cento estão a atravessar muitas dificuldades”. Este flagelo social foi alvo de um recente congresso, realizado em Lisboa e no Porto, no qual o Ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, lembrou que “as parcerias são fundamentais”, designadamente no que toca à troca mútua de transportes, de equipamentos de apoio aos deficientes, entre outras valências, mas que “o Estado não pode abdicar das suas responsabilidades”.
Espero mesmo que isto seja concretizado porque estas instituições além de empregarem mais de 250 mil pessoas, prestam cuidados essenciais a crianças, idosos, doentes e famílias carenciadas, e nos tempos atuais, são cada vez mais procuradas porque a pobreza extrema continua a atingir, a um ritmo avassalador, imensas famílias no nosso país. Não podia terminar este meu artigo sem uma citação de um dos meus escritores favoritos, Gabriel Garcia Marques, sobre a solidariedade: “Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se”. Isto sim é ser solidário!
Susana Cardoso
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Ser amigo é isto mesmo......dedicado a todos os meus verdadeiros amigos
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Despedir a troco de nada!
Foi com grande consternação que tomei conhecimento da intenção do Governo em reduzir, já a partir de Novembro, as indemnizações por despedimento para seis a dez dias por cada ano de trabalho, depois de, no ano passado, já ter procedido a uma diminuição de 30 para 20 dias. E, então, a justificação do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, é de bradar aos céus: “Esta é a média europeia”, esquecendo-se que Portugal tem dos ordenados mínimos mais baixos da União Europeia, já para não falar de outras discrepâncias noutras matérias que vão além da legislação laboral, em comparação com os 27 países da zona Euro.
Depois da eliminação de feriados nacionais e outros religiosos, de quererem aumentar o horário de trabalho, dos cortes nas horas extra, sem esquecer as outras tesouradas dadas em outros sectores, designadamente na saúde, educação e cultura, também pretendem aumentar para 17 meses o período mínimo para que um trabalhador tenha direito a ser indemnizado em caso de despedimento.
Para o Governo estas são “medidas fundamentais para tornar o mercado de trabalho mais competitivo”, colocando as empresas “numa melhor posição face às suas concorrentes europeias, permitindo criar melhores postos de trabalho”. Como?! Repita lá outra vez que eu não entendi. Como se a competitividade pudesse ser alcançada por esta via…como estão enganados. Favorecem, sim, os patrões, aumentando a exploração do proletariado num país onde já existem um milhão e 200 mil desempregados, isto sem contar com os trabalhadores precários. Sérgio Dal Sasso, empresário brasileiro, consultor empresarial e escritor tem uma frase chave: “O mundo a que chamamos de competitivo, na verdade foi desenhado pela agressividade comercial, amparado por um marketing esperto e nem sempre honesto, para poder gerar impulsos de decisões de compra”.
Em Portugal estes impulsos estão diminutos, dado o baixo poder de compra de cada cidadão, com os bolsos mais vazios e mais descrentes nos governantes. Triste realidade a nossa, onde é que isto vai parar?
Susana Cardoso
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Fazer o que se gosta é uma dádiva
A minha experiência de vida permite me afirmar que uma das velhas máximas não podia ser mais certeira: Fazer o que se gosta é uma dádiva. Ti...