terça-feira, 17 de maio de 2016

Globos de Ouro 2016 SIC/CARAS

Este ano na passerele de mais uma gala dos Globos de Ouro 2016 desfilaram várias figuras publicas, ligadas às mais diversas áreas da sociedade. Como sempre as atenções viram-se para os vestidos e entre uma vasta panóplia, para todos os gostos, podemos dizer que o balanço final foi positivo, embora alguns modelitos não me tenham agradado, mas isso, claro, tem a ver com o meu gosto pessoal.

Vamos começar pelos melhores!


Uma grande escolha! O branco fica sempre bem e este vestido é lindíssimo, complementado com os restantes acessórios.



Um look simples e que resultou na perfeição!


Adoro a cor e a estética do vestido é fantástica!



Poderia não ter aquela espécie de cauda mas de resto impecável



Com o preto nunca me comprometo... e este vestido assenta que nem uma luva



A cor é lindíssima, embora o corte na parte do peito pudesse ser diferente


Gosto da cor, e do corte do vestido. Arrojado!


Adoro esta linha de vestidos, estilo império!


Escolha simples e bem pensada



Outra cor que gosto muito... a cauda dá-lhe um toque especial


Gosto de tudo

Lindoooo este vestido...para mim um dos melhores da noite



E agora aos piores!


Péssima escolha---não só do vestido como do penteado



Tem linhas demasiado rígidas, quadradas...



Um grande vestido para a festa dos Santos Populares


Mais parece um camiseiro!



Demasiado esquisito...e aqueles bolsos enormes...



Não gostei nada deste modelito..

..

Confesso que é diferente mas não me encheu as medidas



Não desgosto do padrão floral mas o design deixa muito a desejar


Só gosto da cor...de resto, de mais nada, não assenta nada bem, aquele drapeado é demasiado

quinta-feira, 12 de maio de 2016

A mãe de todos nós!

Hoje para mim é um dia duplamente especial. Por um lado o meu pai completa mais um aniversário e por outro é a noite da procissão de velas em honra de Nossa Senhora de Fátima. Para mim a mãe de todos nós, com a sua candura, delicadeza, beleza, pureza, amor, carinho, fraternidade.



É um dia em que me lembro da minha avó, o meu anjo da guarda, que por esta altura estava sempre no Santuário de Fátima e trazia-me sempre um miminho. Ainda hoje ando no meu carro com um terço pequenino que um dia me trouxe de mais uma peregrinação. A minha avó, minha segunda mãe, que eu amava incondicionalmente e de quem sinto tantas saudades (está no céu a olhar por nós) era uma pessoa muito devota e passou-me esse mesmo sentimento. Hoje estou em reflexão. Hoje dou graças, como o faço todos os dias. Hoje peço por todos os doentes e pessoas solitárias, que vivem em sofrimento. Hoje peço pelas crianças que possam ter um futuro risonho. Hoje peço pelas pessoas maldosas para a conversão das suas almas. Hoje peço por toda a humanidade. Faz falta mais solidariedade, fraternidade, entreajuda, compaixão pelo próximo. Hoje peço para que todos abram os seus corações e nele deixem entrar o amor de Maria, a mãe de todos nós.
Rogai por nós minha mãe.
Amém!


Ninguém Tem Pena das Pessoas Felizes


Ninguém tem pena das pessoas felizes. Os Portugueses adoram ter angústias, inseguranças, dúvidas existenciais dilacerantes, porque é isso que funciona na nossa sociedade. As pessoas com problemas são sempre mais interessantes. Nós, os tontos, não temos interesse nenhum porque somos felizes. Somos felizes, somos tontaços, não podemos ter graça nem salvação. Muitos felizardos (a própria palavra tem um soar repelente, rimador de «javardo») vêem-se obrigados a fingir a dor que deveras não sentem, só para poderem «brincar» com os outros meninos. 
É assim. Chega um infeliz ao pé de nós e diz que não sabe se há-de ir beber uma cerveja ou matar-se. E pergunta, depois de ter feito o inventário das tristezas das últimas 24 horas: «E tu? Sempre bem disposto, não?». O que é que se pode responder? Apetece mentir e dizer que nos morreu uma avó, que nos atraiçoou uma namorada, que nos atropelaram a cadelinha ali na estrada de Sines. 
E, no entanto, as pessoas felizes também sofrem muito. Sofrem, sobretudo, de «culpa». Se elas estão felizes, rodeadas de pessoas tristes, é lógico que pensem que há ali qualquer coisa que não bate certo. As infelizes acusam sempre os felizes de terem a culpa. É como a polícia que vai à procura de quem roubou as jóias e chega à taberna e prende o meliante com ar mais bem disposto. Em Portugal, se alguém se mostra feliz é logo suspeito de tudo e mais alguma coisa. «Julgas que é por acaso que aquele marmanjo anda tão bem disposto?», diz o espertalhão para outro macambúzio. É normal andar muito em baixo, mas há gato se alguém andar nem que seja só um bocadinho «em cima». Pensam logo que é «em cima» de alguém. 

Ser feliz no meio de muita gente infeliz é como ser muito rico no meio de um bairro-de-lata. Só sabe bem a quem for perverso. 
Infelizmente, a felicidade não é contagiosa. A alegria, sim, e a boa disposição, talvez, mas a felicidade, jamais. Porque a felicidade não pode ser partilhada, não pode ser explicada, não tem propriamente razão. Não se pode rir em Portugal sem que pensem que se está a rir de alguém ou de qualquer coisa. Um sorriso que se sorria a uma pessoa desconhecida, só para desabafar, é imediatamente mal interpretado. Em Portugal, as pessoas felizes sofrem de ser confundidas com as pessoas contentes. 

Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas' 

Abraça a vida intensamente!

Nada pode ser pior do que desperdiçarmos cada segundo da nossa vida com meras futilidades, fazendo tempestades num copo de água, que não nos levam a lado nenhum. Apenas nos consomem por dentro, não nos deixando espaço para apreciarmos cada gesto simples do dia-a-dia. Viver o momento, o hoje, o agora é o melhor que levamos desta vida, sem nunca olhar para opiniões que em nada nos acrescentam e sem nos deixarmos envolver em lutas que não são nossas.
Vejo por aí muita gente a tomar dores de outros, muitas das vezes só para parecer bem na fotografia, quando na realidade, por dentro, até se "riem" com o mal alheio, porque para esses é a única forma que conhecem de viver, alimentando-se da desgraça alheia, o que muito me repugna, mas esta é a sociedade que temos, e contam-se pelos dedos de uma mão as pessoas que estão fora destes círculos.
Vive e deixa viver. Esse é o meu lema! Já lá vai o tempo em que ficava paralisada perante uma adversidade ou revoltada com algo que eu sabia que nada podia fazer para o evitar...aprendi que isso apenas consomia a minha energia vital...o segredo está em aproveitar a nossa luz interior e deixa-la vibrar com todo o seu esplendor, sem nunca esquecer, ao longo do caminho, de todos aqueles que estão connosco porque gostam de nós como somos e não alimentam sentimentos hediondos como a inveja, o ódio, a falsidade, a mentira, o diz que disse, a hipocrisia. Esses são raros mas quando sabemos quem são na realidade acabam por se tornar nos nossos tesouros mais preciosos.
Hoje, para ser feliz, basta acordar todos os dias e dar graças por estar vida e com saúde, sem nunca esquecer de agradecer a Deus por ter a oportunidade de me dar mais um dia para viver e de finalmente ter encontrado algo que me completa a todos os níveis e me faz sorrir porque trabalho com gosto e prazer. Receber um carinho dos meus pais e marido, dos meus animais, sentir o cheiro de uma flor, apreciar a sua beleza, brindar ao por-do-sol, ao luar, sentir a maresia, inspirar a imensidão vinda do mar....isso e muito mais, coisas simples mas que valem por tudo!

Fazer o que se gosta é uma dádiva

A minha experiência de vida permite me afirmar que uma das velhas máximas não podia ser mais certeira: Fazer o que se gosta é uma dádiva. Ti...