Esta sociedade está mesmo doente. Muito doente. E não sei se haverá cura. Infelizmente acho que só tem tendência para piorar, tamanhos são os horrores que vão acontecendo a cada dia, crimes hediondos, que há uns anos apenas pensávamos que aconteciam em filmes. O pior é que a fição tornou-se numa realidade capaz de nos despedaçar o coração, de nos fazer solução, de ficarmos completamente à toa e perplexos por aquilo que vai acontecendo.
Há poucos minutos vi no noticiário que um homem matou a ex-companheira a sangue frio, depois de já a ter ameaçado várias vezes por mensagens e telefonemas. Viajou de Matosinhos para Faro para acabar da forma mais cruel possível com a vida de uma mulher de apenas 31 anos. Ainda por cima no seu local de trabalho (um café) e perante o olhar de várias pessoas que lá se encontravam. Como é que isto é possível? Mais uma vítima às mãos de um ser doente, que só pode ter o diabo no corpo para cometer tamanha monstruosidade. Não há nada que justifique tal ato. Pena é que o homicida vai continuar a viver, embora o seu destino seja a prisão, mas acabou da forma mais cruel possível com a vida de outro ser humano. Possessivo? Psicopata? Monstro? Não sei o que lhe chamar a este individuo nem a todos os outro(a)s que ao longo deste ano já cometeram crimes semelhantes.
Um pai esfaqueou o próprio filho com apenas seis meses, outro matou quatro pessoas (ex-mulher, sogros e enteado), mais uma causou queimaduras ao filho bebé e por aí fora....são tantos, mas tantos casos de tamanhos contornos que nos fazem colocar tudo em causa...aqui só vejo vítimas e culpados, não vejo justificações porque crimes desta natureza são injustificáveis.
Matar o próprio filho? Assassinar ex-mulheres? Mas que mentes são aquelas? Que seres são estes? No que se transformou esta sociedade? Será que estamos todos em perigo? Tantas dúvidas me passam pela cabeça e não encontro nenhuma resposta porque fico de tal forma perplexa e com o coração despedaçado que só peço a Deus que nos proteja sempre de todos os males, e que o nosso anjo da guarda nunca nos desampare.
Precisa-se de uma cura urgente porque a cada dia que passa não me sai da cabeça o que a minha avô, minha segunda mãe que já partiu me dizia há mais de 20 anos. "Filha um dia vamos ver coisas do outro mundo, que não lembram a ninguém, que nos vão deixar de boca aberta. Será o fim do mundo tal como o conhecemos para se transformar num outro tão negro, tão sem nada que vai doer muito"!
Bem-vindos ao meu cantinho dedicado a tudo aquilo que faz parte da nossa vida. Um mundo por descobrir com a certeza de que a busca é infinita.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Meus produtos mais recentes
E porque a nossa pele tem de ser diariamente bem cuidada e nutrida, sobretudo para quem já ultrapassou os 30 anos (pronto vou fazer 36 mas ninguém me dá esta idade ) e, por vezes, comete um ou outro excesso (alimentar) aqui estão os meus mais recentes aliados para prevenir e tratar do meu rosto e corpo.
Confesso que uma preguiça aguda se abate, de quanto em quando, sobre mim e não me trato como devia mas o combate a este erro foi um dos meus desafios para este ano, estando a tentar segui-lo à risca. Bebo cerca de dois litros de água por dia, já não vou para a cama com alguns restos de maquilhagem (sorry mas às vezes eu fazia isso quando aterrava no sofá depois de um dia de trabalho), faço uma vez por semana uma máscara adequada ao meu tipo de pele (mista, com tendência a oleosa na chamada zona T), e começei a utilizar com mais regularidade bons produtos (não me estou a referir ao preço e marca, apenas aos resultados satisfatórios, pois uma coisa nada tem a ver com a outra).
Bem, e a menos de um mês de chegar aos 36 anos, posso dizer que não tenho nenhuma ruga visível (o que é excelente), não tenho nem nunca tive problemas com borbulhas ou alergias no rosto e para que assim continue tenho de continuar a tratar bem de mim. O meu interior agradece!
Esta gama da Oriflame foi uma das melhores lançadas por esta marca sueca. E este creme de corpo e mãos é dos melhor que usei até hoje. Para além de ter um cheirinho irresistível (aplico sempre depois do banho), dada a combinação entre o leite e mel, deixa a pele tão sedosa como a de um bebé.
Ganhei este creme da Avène para peles sensíveis, normais e mistas, num passatempo do facebook e estou a gostar muito. Um creme hidratante, ideal para aplicar no rosto, por exemplo, após a aplicação de uma máscara, da nova gama Eau Thermale. Aprovado!
Reflan. Uma marca que fiquei a conhecer através do facebook e mais um prémio ganho num passatempo (confesso, tenho sorte ao jogo). Esta gama completa da nova linha Marocan Rose, composta por uma esponja de peeling, creme de corpo, creme de mãos e unhas, e um gel duche, faz-nos transportar em sonhos até às mil e uma noites. Revigorante, relaxante, fabuloso.
Ao deitar este é um dos meus aliados. O Serum-in-oil da Biotherm ajuda a reparar as agressões da pele, provocadas pelos efeitos da idade, stress, poluição, etc, fazendo quase um efeito de lifting ao rosto, dando-lhe uma nova luminosidade e firmeza. Enquanto dormimos o sono dos anjos, este serum, indicado para todos os tipos de pele, mima-nos e muito.
domingo, 10 de maio de 2015
Cyber bulling - não cales o que te vai na alma!
Eu adoro filmes baseados em histórias verídicas e acabei de assistir a um na SIC que me cativou desde o primeiro instante e tive de o ver até ao fim. Todos sabemos que existem várias espécies de "bulling", um termo inglês (infelizmente) muito em voga e que já no meu tempo de criança e adolescente se passava, embora sem ter ainda uma designação certa.
Bem, o filme em questão, abordava a temática do bulling on-line, o chamado "cyber bulling", através do qual, e escondendo-se atrás de perfis falsos criados em diversas redes sociais, os adolescentes são atacados sem dó nem piedade...e porquê? Por serem pessoas diferentes, mais maduras, dedicarem-se mais aos estudos, por serem mais fortes ou terem diferentes orientações sexuais, por questões raciais e por aí fora...motivos que na minha opinião são o reflexo da sociedade que vivemos hoje em dia, onde há pessoas de tal forma maldosas que não olham a meios para atacarem os outros pelo simples prazer de os verem sofrer.
Mas o que isso contribui para a felicidade desses seres? Não sei, não entendo, apenas sei que esses seres precisam de tratamento urgente porque estão a caminho de se tornarem em adultos da pior espécie que pode haver. Infelizmente já há muitos assim e acho que para esses já não há cura possível mas como diz o velho ditado "quem semeia ventos, colhe tempestades".
Eu quando era pequena também senti isso na pele porque havia um rapaz que me chamava de "beiçolas" pelo facto de eu ter os lábios grossos. Nos primeiros momentos eu isolei-me, chorava e como tinha apenas oito anos não sabia ripostar. Até que um dia a minha mãe senti que algo se passava comigo e eu contei-lhe tudo. Sabem o que ela fez? Chamou o rapaz lá a casa e só lhe disse isto: "Estás a ver aquele fio ali em cima? Se voltas a chamar esse nome à minha filha eu penduro-te lá pelas orelhas"...no final foi falar com os pais do miúdo e o que é certo é que nunca mais me chamou tal coisas. Quando passava por mim mal me olhava porque ficou completamente amedrontado com a reprimenda da minha mãe e dos pais deles. Nessa altura percebi que o isolamento não é a solução. Guardarmos cá dentro o que vai na nossa alma só nos sufoca e faz mal.
Pois no filme de hoje a Taylor (miúda vítima de cyberbulling pela sua "melhor amiga" e um grupinho lá da escola) esteve quase a por termo à vida e só não o fez porque a mãe impediu que ela tomasse um frasco de comprimidos. Desde esse episódio, agravado também pelo facto de o pai ter traído a mãe com uma miúda de 25 anos, começou a frequentar um grupo de ajuda e lá encontrou também um rapaz da sua escola, vitima da mesma situação mas neste caso por ser homossexual. A mãe procurou junto da câmara local que criassem uma lei que impedisse esse tipo de situações, tal como já acontecia em outros estados norte-americanos, e só o conseguiu depois de uma entrevista dada pela Taylor e a sua "melhor amiga", numa espécie de confronto "amigável", a uma jornal.
Após uma semana a recuperar em casa conseguiu reunir forças para voltar à escola, fez as pazes com a amiga, e, em pleno refeitório, apinhado de gente, enfrentou o tal grupinho que criticava tudo e todos através das redes sociais. Foi aplaudida de pé pelos colegas e o seu exemplo serviu como um motor de força para muitos adolescentes que conviviam de perto com esses ataques cobardes.
Por isso, se souberem de alguém que esteja a passar por uma situação semelhante ou se vocês próprios foram vítimas deste gravíssimo problema que continua a conduzir ao suicídio de muitos jovens não se isolem. Falem com alguém próximo, procurem ajuda, desabafem, encarem o problema de frente e pensem que não estão sozinhos, há sempre uma mão e um ombro amigo para vos apoiar.
Busquem a vossa força interior, nunca deixem que vos inferiorizem, não baixem os braços, sigam em frente e pensem "a minha vida é demasiado preciosa para me deixar abater por isto. Vou à luta e vou conseguir sobreviver...e um dia posso também ajudar outras pessoas"
Pensem nisso! Falar faz bem...por mais que as palavras custem a sair, nunca guardem nada cá dentro, porque isso vai-nos consumindo a cada dia que passa...eu sei do que falo, porque já passei por situações bem complicadas e ainda estou aqui de pé, sempre pronta para novas batalhas!
Bem, o filme em questão, abordava a temática do bulling on-line, o chamado "cyber bulling", através do qual, e escondendo-se atrás de perfis falsos criados em diversas redes sociais, os adolescentes são atacados sem dó nem piedade...e porquê? Por serem pessoas diferentes, mais maduras, dedicarem-se mais aos estudos, por serem mais fortes ou terem diferentes orientações sexuais, por questões raciais e por aí fora...motivos que na minha opinião são o reflexo da sociedade que vivemos hoje em dia, onde há pessoas de tal forma maldosas que não olham a meios para atacarem os outros pelo simples prazer de os verem sofrer.
Mas o que isso contribui para a felicidade desses seres? Não sei, não entendo, apenas sei que esses seres precisam de tratamento urgente porque estão a caminho de se tornarem em adultos da pior espécie que pode haver. Infelizmente já há muitos assim e acho que para esses já não há cura possível mas como diz o velho ditado "quem semeia ventos, colhe tempestades".
Eu quando era pequena também senti isso na pele porque havia um rapaz que me chamava de "beiçolas" pelo facto de eu ter os lábios grossos. Nos primeiros momentos eu isolei-me, chorava e como tinha apenas oito anos não sabia ripostar. Até que um dia a minha mãe senti que algo se passava comigo e eu contei-lhe tudo. Sabem o que ela fez? Chamou o rapaz lá a casa e só lhe disse isto: "Estás a ver aquele fio ali em cima? Se voltas a chamar esse nome à minha filha eu penduro-te lá pelas orelhas"...no final foi falar com os pais do miúdo e o que é certo é que nunca mais me chamou tal coisas. Quando passava por mim mal me olhava porque ficou completamente amedrontado com a reprimenda da minha mãe e dos pais deles. Nessa altura percebi que o isolamento não é a solução. Guardarmos cá dentro o que vai na nossa alma só nos sufoca e faz mal.
Pois no filme de hoje a Taylor (miúda vítima de cyberbulling pela sua "melhor amiga" e um grupinho lá da escola) esteve quase a por termo à vida e só não o fez porque a mãe impediu que ela tomasse um frasco de comprimidos. Desde esse episódio, agravado também pelo facto de o pai ter traído a mãe com uma miúda de 25 anos, começou a frequentar um grupo de ajuda e lá encontrou também um rapaz da sua escola, vitima da mesma situação mas neste caso por ser homossexual. A mãe procurou junto da câmara local que criassem uma lei que impedisse esse tipo de situações, tal como já acontecia em outros estados norte-americanos, e só o conseguiu depois de uma entrevista dada pela Taylor e a sua "melhor amiga", numa espécie de confronto "amigável", a uma jornal.
Após uma semana a recuperar em casa conseguiu reunir forças para voltar à escola, fez as pazes com a amiga, e, em pleno refeitório, apinhado de gente, enfrentou o tal grupinho que criticava tudo e todos através das redes sociais. Foi aplaudida de pé pelos colegas e o seu exemplo serviu como um motor de força para muitos adolescentes que conviviam de perto com esses ataques cobardes.
Por isso, se souberem de alguém que esteja a passar por uma situação semelhante ou se vocês próprios foram vítimas deste gravíssimo problema que continua a conduzir ao suicídio de muitos jovens não se isolem. Falem com alguém próximo, procurem ajuda, desabafem, encarem o problema de frente e pensem que não estão sozinhos, há sempre uma mão e um ombro amigo para vos apoiar.
Busquem a vossa força interior, nunca deixem que vos inferiorizem, não baixem os braços, sigam em frente e pensem "a minha vida é demasiado preciosa para me deixar abater por isto. Vou à luta e vou conseguir sobreviver...e um dia posso também ajudar outras pessoas"
Pensem nisso! Falar faz bem...por mais que as palavras custem a sair, nunca guardem nada cá dentro, porque isso vai-nos consumindo a cada dia que passa...eu sei do que falo, porque já passei por situações bem complicadas e ainda estou aqui de pé, sempre pronta para novas batalhas!
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Fazer o que se gosta é uma dádiva
A minha experiência de vida permite me afirmar que uma das velhas máximas não podia ser mais certeira: Fazer o que se gosta é uma dádiva. Ti...